Eduardo Bolsonaro afirma que alunos não precisam saber sobre feminismo

A família Bolsonaro movimentou as redes sociais neste final de semana. Após o presidente Jair Bolsonaro afirmar em um tuíte que o novo coordenador do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Murilo Resende, priorizará o enfoque na medição da formação acadêmica e que é preciso ignorar a promoção da “lacração” e da “doutrinação” em sala de aula, foi a vez do filho, Eduardo Bolsonaro se pronunciar sobre o assunto e orientar os professores a como eles devem ensinar os alunos.

“Atenção professores: seu aluno que inicia agora o 1º ano do ensino médio não precisa saber sobre feminismo, linguagens outras que não a língua portuguesa ou história conforme a esquerda, pois o vestibular dele será em 2021 ainda sob a égide de pessoas da estirpe de Murilo Resende”, postou.

Murilo Resende Ferreira, 36 anos, foi escolhido pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, como diretor de Avaliação da Educação Básica do Instituto de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é o órgão responsável pelo Enem. Bolsonaro já havia mencionado que se fosse eleito, teria conhecimento do conteúdo antes da aplicação da prova. O objetivo é evitar questões como as do ano passado, que citava dialetos da comunidade LGBT.