Candidato do PCB à Câmara afirma que representação política eleitoral está em crise

Tubarão

O professor universitário Rodrigo Lima do Partido Comunista Brasileiro (PCB) disputa pela primeira vez uma vaga à Câmara Federal. O docente em outra oportunidade concorreu ao cargo de chefe do poder Executivo, em Araranguá.

De acordo com Rodrigo, a sua trajetória educacional e profissional ele sempre buscou militar em movimentos sindicais, na defesa pela educação pública. “Já participei de várias lutas, entre elas paralisações, greves em defesa da educação, da carreira do professor e do servidor público. E sempre militei pelo PCB”, explica.

Conforme o Pessebista, a representação eleitoral no país está em crise de representatividade, pois o eleitorado é composto por mulheres, trabalhadores e negros, no entanto, os representantes que estão em Brasília, na Câmara Federal, por exemplo, são homens e milionários. “Eles não representam o que a população pensa. É importante votar em que está comprometido com o grupo dos trabalhadores, mulheres, negros, LGBT e a nossa coligação com o Psol traz uma série de candidatos que tem esse perfil de pessoas simples e que você encontra no dia a dia. É preciso renovar o congresso e as formas de fazer política, por isso colocamos o nosso nome à disposição”, expõe.

Entre as propostas aos eleitores, Rodrigo afirma que vai lutar para revogar a reforma do Ensino Médio. Para ele, a iniciativa ‘rebaixa’ o currículo da formação. “Sabemos que o ensino médio é crítico e precisa ser reformado, mas não desta forma como foi feito pelo governo Temer sem discussão com a sociedade. Vamos buscar recursos e discutirmos com a sociedade onde eles devem ser aplicados”, resume.

Rodrigo pontua que é necessário derrotar a política do autoritarismo e conservadorismo, que no futuro o Brasil pode ter problemas como opressão da liberdade de expressão e repressão da liberdade democrática. “É preciso ampliar direitos e não retirar como tem ocorrido nos últimos anos. Temos que aumentar a democracia, porém desde o golpe contra a presidente Dilma Roussef todos os direitos e as formas democráticas são reduzidas”,  assegura.