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Poderosos e miseráveis, duas classes que estão sempre juntas, mas muito distante da civilização racional

O dominável mundo do governa quem pode e obedece quem necessita. Do querer e do poder – da riqueza e da pobreza – do luxo e do lixo. Como entender que existe uma enorme distância de tudo isso é também admitir que possa haver um dia possibilidade de modificação deste horroroso, temeroso e triste quadro entre as categorias sociais. Embora parte da sociedade ainda persista trilhar por este caminho obscuro da vida, há certas organizações que tentam por todos os meios possíveis diminuir este afastamento de seres da mesma espécie no planeta. A desproporção é tão gritante que chega a causar mal-estar no próprio sistema de relação entre os seres humanos. 

 
Os poucos ricos esbanjam manumissão, isto é, conceito de poder entre si sob a égide de absoluta defesa paternal. Os muitos pobres rastejam tediosamente cumprindo rigorosamente os ditames das classes manipuladora e autoritária. Essa indiferença racional ou pior irracional, diga-se de passagem, que acontece desde a antiguidade, é por demais desumana sob todos os aspectos de direitos constitucionais, da fé cristã e da própria convivência da raça. 
 
Espera-se em breve ocorrer transformação alvissareira beneficiando os que vivem hoje indeterminadamente e na contramão da sociedade. A distribuição pecuniária dos serviços executados é absurdamente contrastante. É inegável que dentre as atividades mais solicitadas pelo setor proletariado diz respeito ao atendimento médico, porém, a segurança pública não está nem um pouco diferente. A verdade é que a saúde no Brasil está entregue à ganância, dentro do sistema capitalista onde está confiado à sede sanguinária de dinheiro em desvantagem de cada trabalhador que morre nas filas dos hospitais, de cada médico vendido a este modelo, com o suor de cada proletário do país que luta e se sacrifica para poder pagar os altos preços dos planos de saúde. 
 
A guerra entre capitalismo e socialismo mostra-se na disputa diária pela vida, revela-se na bonança dos ricos enquanto a classe trabalhadora duela pela vida nos decadentes hospitais públicos. É preciso que cada cidadão tome consciência de que não pode haver saúde enquanto se fizer da medicina um negócio altamente lucrativo. Está explicitamente cravado na carta magna o direito que é do povo, não de mortes em filas de hospitais. É hora de dar um basta nos negociadores, proibir com veemência acadêmicos de medicina que estudam para ganhar dinheiro não para salvar vidas, fora o abandono e descaso. 
 
Deve-se travar embates contra o projeto neoliberal que quer privatizar a rede pública de saúde, por isso a deixa às moscas. Não podemos deixar de brigar por um mundo onde a vida seja um direito. Para se ter ideia, nenhum desses que estão no poder pega fila às 5 da manhã em nenhum hospital público. A solução do problema passa pelas mãos de cada um de nós, sendo que a conversão autêntica está na revolução pacífica social e cultural da nação. Não sou nenhum “expert no assunto”, tampouco economista, mas, se referir que moeda fraca é sinal de crescimento e controle de economia emergente, como alegam alguns setores do governo brasileiro, é como desdizer algo que foi matematicamente afirmado, e enxergar com menos visão o futuro de uma nação agonizante. Vá entender a cabeça destes teoristas aristocratas. 
 
A socialização dos meios de produção, o bem comum a todos e a extinção da sociedade dividida em categorias é a principal célula de sobrevivência da criatura humana.
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