Vignatti e o PSB catarinense

A reestruturação do PSB em Santa Catarina poderá, a partir de hoje, ter como principal liderança o ex-deputado federal Cláudio Vignatti. Filiado ao PT dede 1993, o político foi convidado pessoalmente pelo presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira durante reunião em Brasília. A notícia pegou a executiva do PT de surpresa, disse o presidente estadual da sigla, Décio Lima. “Não queremos perder o Vignatti. Ele ainda não confirmou a sua saída”, disse. Na segunda-feira (10), após ter conversado com Siqueira, Décio e Vignatti tiveram uma longa conversa: “Eu fiz um apelo e reforcei que o partido é muito generoso com a sua história política, foi nosso candidato a governador, ao senado, foi nosso deputado federal”, lembrou Décio. A renovação no PSB catarinense, mais alinhado à esquerda, é uma tendência da atual executiva nacional. Até o ano passado, o partido esteve sob o controle de Paulinho Bornhausen, que assumiu a sigla em 2013 após deixar o DEM, que por sua vez foi criado a partir do extinto PFL. O posicionamento local do partido nas últimas eleições desagradou a executiva nacional, ponto alto desse desentendimento foi a expulsão do prefeito de Chapecó Luciano Buligon, por ter declarado apoio à campanha de Bolsonaro. A saída de Paulinho esvaziou o partido. Com a janela partidária aberta até abril, a provável ida de Vignatti para a sigla pode resultar em uma corrida por filiados, incluindo vereadores e prefeitos com mandatos, na construção de um novo projeto político para o partido em Santa Catarina.

Em Miami

O deputado federal Daniel Freitas e o Presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, durante o Seminário Brasil-Estados Unidos, realizado pelo Fórum das Américas, na manhã de ontem, em Miami (Flórida). Ao lado do Presidente Jair Bolsonaro e do empresário Antônio Luz, acompanharam painéis sobre as perspectivas da economia brasileira e o novo ambiente de negócios; inovação, startups e franquias nos dois países. Freitas tem liderado as conversas para trazer uma eventual planta da Tesla para o Brasil.

Previdência estadual Deputado Maurício Eskudlark (PL) deve concluir ainda esta semana o relatório do projeto de lei da reforma da Previdência estadual. “Eu já irei passar aos deputados para uma análise”, afirmou. O texto com voto pela admissibilidade deve ser votado na Comissão de Constituição e Justiça na próxima terça (17), para tramitar nas demais comissões e ser votado até 25 de março.

Toxicológico nas universidades Projeto do deputado Jessé Lopes (PSL), que exige exame toxicológico dos candidatos ao ingresso em universidades públicas estaduais passou na Comissão de Justiça da Alesc, na manhã de ontem. O voto da relatora Paulinha (PDT), que era pela rejeição da matéria acabou vencido por voto divergente da deputada Ana Campagnolo (PSL).

Apoiaram A exigência do exame toxicológico para estudantes contou com apoio dos deputados deputados Kennedy Nunes (PSD), Luiz Fernando Vampiro (MDB), João Amin (PP), Maurício Eskudlark (PL) e Ivan Naatz (PL). O deputado Fabiano da Luz (PT) apresentou voto contrário e Romildo Titon (MDB) se absteve da votação.

Nova líder de Marketing Angela Gonçalves, CEO da Elocorporate, tomou posse na noite desta segunda-feira como a segunda presidente na história da ADVB/SC. Com discurso emocionado, Angela traça como meta a aproximação maior da entidade com todos os empreendedores de marketing e vendas, além da transformação digital, desafio principal da sua gestão.

Advocacia dativa Dirigentes da OAB/SC nas subseções da Região Serrana e Meio Oeste reforçaram a necessidade de investimentos na advocacia dativa, que atua onde a Defensoria Pública não consegue chegar. Um dos pedidos é a majoração da tabela de remuneração. Santa Catarina está entre os três Estados com maior déficit de defensores públicos do país, segundo pesquisa do Migalhas – site especializado em assuntos jurídicos.

Militares se reúnem hoje A Associação dos Praças vai discutir os rumos da negociação da categoria com o governo catarinense. Eles recusaram a contraproposta de reposição salaria, de 17,5%, defendida pelos técnicos da Secretaria de Administração.  Segundo a classe, o percentual apresentado pelo governo “é irreal, garantindo 8% de reposição no subsídio dos praças”. A categoria pede 22% de reposição, que foi negada pelo governo, também com o argumento de que mascara o real valor da reposição. Segundo secretário Jorge Tasca eles pedem reposição após incorporação de gratificação ao salário, o que oneraria os cofres públicos além do previsto.