Parceria para alcançar metas da ONU

A Associação Comercial e Industrial de Criciúma (ACIC), a SATC e o Comitê Local do Movimento Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS-SC) se uniram na organização de um encontro para discutir o Desenvolvimento Sustentável como fator competitivo nas organizações. A intenção foi é difundir a agenda das Organizações das Nações Unidas (ONU), uma agenda mundial com 17 objetivos e 169 metas. O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino, participou do evento representando o governador Carlos Moisés. Ele falou sobre o alinhamento das ações desenvolvidas pelo Executivo com os ODS. “Seguindo o direcionamento do nosso governador, estamos trabalhando em boa parte destas frentes da ODS. Acredito que não podemos pensar em crescimento de maneira isolada, sem falar em sustentabilidade. A inovação e o trabalho em conjunto são caminhos para o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina”, destacou. 

Os pilares da ODS envolvem temáticas como erradicação da pobreza, segurança alimentar, redução das desigualdades, entre outros aspectos, formando pilares até 2030. Os organizadores do evento defendem que a principal forma de colocar o documento da ONU em prática é por meio de parcerias. “O mundo inteiro está engajado nos ODS, procurando melhorar a sociedade, por isso é tão importante estarmos conectados a este debate. A ideia é ser signatário para que nossos associados repliquem as metas definidas pela ONU”, afirmou o presidente da ACIC, Moacir Dagostin. Segundo o diretor executivo da SATC, Fernando Zancan, não é uma questão de escolha. “A União Europeia, por exemplo, já sinalizou que só fará negócios com signatários dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.”

 

Falando nisso…

O senador Dário Berger (MDB-SC) destacou, na sessão de quinta-feira (28) do Senado os dados do IBGE que apontam Santa Catarina como o estado de maior bem-estar social no país, ou seja, com a maior expectativa de vida e a menor taxa de mortalidade infantil. Na média de 2018, os catarinenses nascidos têm expectativa de viver até 79,7 anos, enquanto no Maranhão, estado com a pior condição, o número ficou em 71,1 anos. “O povo catarinense é diferenciado mesmo, valoriza a qualidade de vida, trabalha para que isso aconteça, seja nas grandes ou pequenas cidades. Essa é, historicamente, a marca da nossa gente. O estado sempre prezou pelo desenvolvimento e o catarinense sabe da importância de investimentos estruturais e das políticas públicas que garantem o bem-estar de todos”, observou Berger. “Se hoje estamos a frente de outros estados não é por acaso e sim devido ao trabalho de todos os catarinenses”, completou. A queda da mortalidade na infância, que avalia a faixa de 0 a 5 anos, foi de 14,9 por mil nascidos vivos em 2017 para 14,4 por mil em 2018. Os ODS, da ONU, determinam como limite até 2030 a faixa de 25 por mil nascidos vivos. O Brasil está bem neste parâmetro, mas, considerando apenas as Américas, ainda longe dos números da Argentina (9,9/mil em 2018), dos EUA (6,5/mil), Canadá e Cuba, ambos com taxa de 5 mortes de crianças da faixa etária de referência para cada mil bebês nascidos vivos.

 

“A BR-282 é uma das rodovias mais importantes do estado. É por ela que escoa praticamente toda a produção do agronegócio, que representa quase um terço da riqueza catarinense. A continuidade das obras de melhorias na rodovia é fundamental para toda a região Oeste e para a economia catarinense.” Deputada Marlene Fengler (PSD), coordenadora da Bancada do Oeste, comemorando anúncio feito pela superintendência do DNIT-SC de liberação e empenho, até a próxima semana, de R$ 19 milhões de emendas parlamentares que estavam contingenciados

 

Tempo para análise Deputada Luciane Carminatti (PT) reagiu ao pouco tempo que o Legislativo terá para analisar o do Projeto de Lei Complementar que altera as regras da aposentadoria para novos servidores estaduais. A proposta foi protocolada na quinta-feira (28) e o fim do ano legislativo está previsto para o dia 19 de dezembro. Portanto, somente nove dias para reuniões de comissões e nove sessões ordinárias. “Um tema dessa natureza, que definirá as condições de vida de milhares de catarinenses, não pode ser tratado desse modo apressado. Uma vida inteira não se resolve em três semanas”, criticou.

A Fampesc vai levar ao Ministro Barroso (STF), em 11 de dezembro, documentos e informações para subsidiar o debate na ação que trata da criminalização da conduta do empresário que declara o ICMS e não paga por falta de capacidade financeira – quando quebra, por exemplo. “Cada período de débito gera uma ação. A Fazenda e o MP-SC aproveitam um momento de fraqueza do empreendedor para atacá-lo ainda mais. É como se numa luta um competidor já estivesse na lona e o juiz deixa continuar batendo. É uma covardia”, protestou o presidente da Federação, Alcides Andrade.