Recorde do gás natural

O volume de gás natural consumido pelo mercado catarinense atingiu, em 2019, o maior valor no acumulado de janeiro a outubro em toda a história de operação da SCGÁS: a média diária foi de 1,97 milhão de metros cúbicos (m³), crescimento de cerca de 2% em comparação com o mesmo período de 2018. Em outubro também foi registrado o maior pico de vendas da distribuidora este ano: foram consumidos 2.201.150 m³ de gás natural no dia 25/10/2019. A expectativa é de que os resultados positivos continuem até dezembro, confirmando a expansão da atividade econômica de Santa Catarina, uma vez que a maior parte do energético é consumido pela indústria. “O gás natural é um importante sinal do resultado da economia catarinense, visto que atende percentual significativo do PIB industrial. Os sucessivos recordes protagonizados pela SCGÁS merecem comemoração”, afirma o presidente da companhia, Willian Anderson Lehmkuhl.

 

Nova rota, novo ciclo de crescimento

Lideranças empresariais e políticas do Brasil, Argentina e Paraguai estarão reunidas em Chapecó a partir da segunda-feira (11) para participar do Fórum Internacional Agro Sem Fronteiras, que debaterá toda a cadeia produtiva, com palestras, rodadas de negócios e a instalação da Frente Parlamentar em Favor da Nova Rota do Milho. Proposta pelo deputado Marcos Vieira (PSDB), a Frente Parlamentar reunirá parlamentares catarinenses e terá apoio de parlamentares argentinos e paraguaios. Vieira afirma que o evento é importante para Santa Catarina e ainda mais para o Grande Oeste. “Vamos reunir todos os interessados em um assunto que promete ser um novo ciclo de desenvolvimento para nosso estado, já que vai influenciar todos os processos que envolvem o milho para consumo animal.” O Fórum, promovido pelo Bloco Regional de Intendentes, Prefeitos, Alcaldes e Empresários do Mercosul (Bripaem) e pelo Fórum de Competitividade e Desenvolvimento para a Região Oeste de Santa Catarina terminará no dia 14 e está prevista a participação da ministra da Agricultura Tereza Cristina. Vale lembrar que Santa Catarina é o maior importador de milho do país e adquire, por ano, mais de 3 milhões de toneladas do cereal de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

 

“Seria uma arrogância tola dizer que há algum ponto inegociável. Agora, nós sabemos quais são os pontos críticos e mais importantes, onde deve estar a atenção e o foco. E esse foco é, justamente, o de que precisamos de uma cultura de responsabilidade fiscal. Não podemos entregar um país quebrado para as futuras gerações.” Ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o pacote econômico anunciado pelo governo.

 

Adiado Começou, mas não terminou, o julgamento do deputado Romildo Titon (MDB) e outras pessoas, por envolvimento em crimes investigados na Operação Fundo do Poço. Foi suspenso e será retomado no dia 18, em sessão extraordinária do órgão especial do Tribunal de Justiça (TJSC). 

 

Apoio Em missão para buscar mais recursos para a saúde do Vale do Itajaí, os deputados Coronel Mocellin e Ricardo Alba, do PSL, aproveitaram para encontrar, nesta quarta-feira (6), o líder do partido na Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro. A dupla não perdeu a oportunidade e reforçou o apoio ao presidente Bolsonaro, que completou 300 dias de governo. Eduardo Bolsonaro convidou os dois parlamentares a participarem de sua palestra, nessa sexta-feira (8), em Criciúma, no Sul do estado.

 

Posicionamento A Procuradoria Geral do Estado (PGE-SC) encaminhou nota à Coluna Pelo Estado para esclarecer informações sobre os royalties do petróleo (referente à fotolegenda da edição de 06/11 – A novela continua). Segundo a nota, são duas ações sobre o mesmo assinto – a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4917), recente, e a Ação Cível Originária (ACO 444) ajuizada pela PGE no Supremo Tribunal Federal (STF) ainda na década de 1990. A Cível discute os critérios para a demarcação geográfica dos campos de petróleo, que geram direito ao recebimento a royalties decorrentes dessa exploração. A de Inconstitucionalidade foi proposta pelo Estado do Rio de Janeiro. 

 

A luta continua “Em defesa dos interesses de Santa Catarina frente à ACO 444, é importante ressaltar que o governador Carlos Moisés, durante a última visita do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, ao Estado, reiterou pessoalmente os pedidos catarinenses e solicitou a inclusão da ação em pauta de julgamento o mais rapidamente possível”, diz o documento. A cada dia que passa sem que esse imbróglio seja resolvido, Santa Catarina perde alguns milhões de reais. Mas, assim como a luta, também continua a dúvida: Por que o governador Moisés assinou o documento encabeçado pelo Rio de Janeiro? Tentamos, mas não a obtivemos até o fechamento desta edição.