O Vaticano informou nesta quarta-feira (26) que o papa Francisco, de 88 anos, apresentou uma nova melhora em seu quadro clínico. Internado desde o dia 14 de fevereiro devido a uma dupla pneumonia, o pontífice teve a insuficiência renal resolvida e não apresenta mais crises respiratórias. Segundo o boletim médico, a inflamação pulmonar evoluiu normalmente, e os exames de sangue e hematológicos confirmaram os avanços no tratamento. Esta foi a primeira vez desde sábado (22) que o estado de saúde do papa deixou de ser classificado como crítico.
Pontífice segue em tratamento e apresenta evolução positiva
O papa continua recebendo terapia de oxigênio de alto fluxo e passa por sessões de fisioterapia respiratória. Além disso, o boletim destacou os seguintes pontos:
- A tomografia de tórax mostrou evolução normal da inflamação pulmonar;
- Os exames de sangue e hematológicos confirmaram a melhora;
- Ele não apresentou novas crises asmáticas;
- O papa recebeu a Eucaristia pela manhã e dedicou a tarde a atividades de trabalho.
Papa já caminha pelo quarto e se alimenta normalmente
Apesar da recuperação, o Vaticano ainda mantém um prognóstico reservado. Fontes da Santa Sé informaram que Francisco está conseguindo caminhar pelo quarto e manter uma alimentação normal. Na terça-feira (25), ele retomou parcialmente suas atividades e participou de reuniões, incluindo conversas por telefone com líderes religiosos.
Papa aprovou novas beatificações e canonizações
Mesmo internado, Francisco segue envolvido com assuntos da Igreja. Ele se reuniu com membros do Vaticano e aprovou decretos para cinco beatificações e duas canonizações. Além disso, manteve contato com o pároco de Gaza, reforçando seu apoio à região afetada pelo conflito entre Israel e Hamas.
Dupla pneumonia: uma infecção grave e complexa
A pneumonia dupla, diagnosticada no papa, é uma infecção que atinge ambos os pulmões, podendo levar a complicações respiratórias severas. O Vaticano descreveu o caso como “complexo”, pois a infecção foi causada por múltiplos micro-organismos. Francisco já teve problemas pulmonares na juventude, quando precisou remover parte de um pulmão devido a uma pleurisia, tornando-o mais vulnerável a infecções respiratórias.