Senhores, o “ano começou”… E já faz tempo!

“Espelho, espelho meu, existe alguém mais poderoso do que eu?”. Esta, por certo, é uma frase diariamente dita por inúmeras das nossas “autoridades” tubaronenses. Entretanto, hodiernamente, ao invés do diálogo com o espelho, a frase é jogada aos “quatro ventos”.

A guerra política, impulsionada pelo ego e vaidade exarcebada das partes, supera absurdo. Todos contra todos; Afinal, não se sabe mais ao certo quem é quem!
As correntes travam “discussões” acaloradas, mas que no fundo, como sempre, há um só objetivo: o beneficio próprio e a ampliação da “rede de poder”.
O clima contagia a todos, e logo toma conta dos mais diversos segmentos da nossa cidade. Entretanto, se pararmos para pensar, indubitavelmente chegaremos à conclusão que os “artistas” são sempre os mesmos, com raríssimas exceções, que via de regra, quando entram “no palco”, embebedam-se pelo poder.
A máxima de que “a política é uma cachaça” cai bem em Tubarão. O problema é que muitos ficam excessivamente “embriagados”. E todos nós sabemos que alguns, quando bêbados, ficam “insuportáveis”!

Escrevo apenas para lembrar aos “nobres gladiadores” que o ano já começou! E faz tempo. Ao que me conste, os “nossos representantes” foram eleitos para legislar em benefício da nossa cidade; E a nosso favor, “pobres mortais”, que assistimos incrédulos a luta escancarada pelo poder, pela influência e, claro, pela “boquinha comissionada” permeada pela famigerada “indicação política” ou “cota dos partidos” que enchem a estrutura do poder público e educacional de incompetentes profissionais, porém, eficientes cabos eleitorais.

Cheguei há mais de 15 anos nesta cidade e, como tantos, fiquei; Amo e defendo esta terra. Mas, infelizmente, como em todo reino, há sempre “um bobo da corte”. O que me causa espécie é a banalização do “esquema”, do “conchavo” e da irresponsabilidade de alguns, eleitos ou não, que, diante de sua ações e por vezes omissões, faltam com o respeito às pessoas maravilhosas que aqui vivem.
Mas do que adianta “espernear” diante da constatação de que: Hoje, eles “são inimigos mortais”, e amanhã, na acepção do termo, são “parceiros e estrategistas” que se abraçam fraternalmente!

Imagine se toda “essa capacidade estratégica”, ao invés de usada para encher o ego e a conta bancária, fosse direcionada em beneficio da nossa cidade!!! Quem sabe um dia… Afinal, é como disse certo dia, de forma simples e sábia, um senhor a que tive a honra de pagar café: “Se fosse fácil, ‘dotô’, não teria graça…”.