Os movimentos contra-culturais do século 20

 

No início dos anos 60, surgiam os adolescentes com seu próprio modo de se vestir. Era uma juventude diferente, com um estilo de vida mais independente que as gerações anteriores. Tinham como objetivo “mudar o mundo e rejeitar a estrutura de vida tradicional do país”. 
 
Desprezavam a sociedade consumista e a gravata, vestindo jeans e jaquetas de couro. Seu estilo de se vestir era simples, com roupas coloridas de vários países em estilos florais, saias compridas e flor nos cabelos para mulheres e os homens cabelos compridos. Isso teve início com os jovens norte-americanos, e mais tarde espalhou-se por outros países.
 
Um movimento muito conhecido foi dos hippies, surgiu nos anos 60 com um estilo totalmente diferente do tradicional. Eles rebelaram-se contra o jeito de se vestir de seus pais e contra seus pensamentos. Possuíam uma frase como símbolo “Paz e amor”. A prática do nudismo e a emancipação sexual eram algumas das ideias do movimento hippies. Viviam em comunidades nômades e protestavam contra a guerra do Vietnã.
No início da década de 60, adolescentes dividiam-se em torno da música: uns expressavam a sociedade a situação dramática do país usando roupas típicas dos guerrilheiros e dos estudantes universitários; e outros continuavam falando de amor e de flores e usavam o estilo da pop-arte, no qual a mídia aproveita-se desses artistas para lançar um novo estilo de se vestir. 
 
Em meados dos anos 70, na Inglaterra, surgiu a moda punk. Os adolescentes adotaram esse estilo para expressar a revolta contra o desemprego. Usavam correntes em volta do pescoço e, em geral, camisetas pretas, laranjas ou cor-de-rosa, além de acessórios como braceletes de aço ou couro. O estilo punk exprimia violência e contestação.
 
A moda continuou mesmo com esses movimentos, mas ela tratou de adaptar seus modelos para todos os estilos seguindo assim os movimentos contra-culturais existentes no século 20.