Os candidatos e a fome

Para muitos, o fim do horário político foi um alívio, pois já não aguentavam mais ouvir tantas daquelas promessas eleitoreiras que nesta época vêm da parte dos postulantes aos cargos públicos, principalmente dos candidatos a deputados estaduais e federais. Enquanto um outro público já procura assistir o horário eleitoral para conhecer os candidatos e suas propostas. Como: “Educação e saúde serão a minha bandeira”. “Acabarei com a violência”. “Diminuirei os impostos”. “Serei o seu porta voz na assembleia legislativa”, “Na câmara federal…”.

Outro, com ironia, diz: “Brasília nunca mais será a mesma”. Que tristeza. Não ouvi nenhum candidato defender a bandeira contra a fome, a miséria e as doenças. E digo mais, estas atrozes inimigas não estão somente em Brasília, mas sim espalhadas por todo o nosso país e, substantivamente, aqui em Tubarão, bem embaixo do nosso nariz. Sim, elas estão bem aqui ao nosso lado. São nossas vizinhas. Pois famílias inteiras com os seus filhos estão abandonadas nos bolsões de misérias que estão espalhadas por muitos dos cantos deste município.

Cadê aqueles vereadores que prometeram assistir estas pessoas para que elas possam ter uma vida digna? E aproveito aqui para chamar atenção das igrejas, que hoje estão mais interessadas em arrecadar dinheiro para a sua ostentação própria que desempenhar o seu papel social.

Realmente, existem muitos dos nossos, desta brava gente brasileira, passando pelas trincheiras da fome, sede e dor. E, geralmente, esta dor pode estar muito bem relacionada com a falta de alimento em suas prateleiras. E alguns ainda afirmam que as pessoas estão em primeiro lugar. Será que estão? E pelo que sabemos, só existe uma pessoa que tem realmente as pessoas em primeiro lugar: Jesus. Então, que ótimo se tivéssemos a Jesus como presidente. Pois o pão e o peixe serão certos para todos.