O princípio, o presente e o futuro

Por que o mundo caminha a passos rápidos para o insondável abismo? Se retrocedermos um pouquinho, veremos que historicamente o sistema socialista e capitalista que travaram batalha incessante no passado, possui um enorme contraste, diga-se, imprevisível e até imprescindível, sob a percepção do intelecto, todavia da teoria racional. Antes mesmo da revolução industrial, que ocorreu pelos idos de 1750 na Inglaterra, o socialismo que era defendido ferozmente por Karl Marx e Friedrich Engels dava sinais de aviltamento – enfraquecimento acentuado – levando-o ao golpe fatal através do fenômeno de integração mundial, cuja ferramenta específica foi o predomínio monetário da maioria dos países que queriam seguir a transformação na mesma linha de crescimento dos já estabelecidos no comercio internacional.

Dizem os estudiosos que a globalização sempre existiu, mas de forma completamente diferente no aspecto econômico/social-cultural, com severa restrição, atendendo fundamentalmente, a princípio, os mercados internos, características bem claras de governantes até então preocupados com o seu povo. A rigor, são poucas as nações que ainda insistem em conservar um processo totalmente retrógrado e inconveniente, servindo-se apenas hoje para estabelecer no comando generais que se dizem acima do dever e do direito, independentemente de quem tenha a razão.

Com certeza, o mundo transformou-se a partir do século 18, com a era moderna, foi então que as diferenças sociais começaram a distinguir os mais fortes e os mais fracos através da acumulação de capital por meio do lucro advindo do comércio e pela exploração do trabalho humano, seja assalariado ou escravo, denominando o capitalismo comercial. Boa parte dos países que adotaram o capitalismo tenta justificar-se mostrando números positivos. A globalização e a era da informação vêm tornando o sistema capitalista mais dinâmico e em constante modificação. Algumas vantagens, por exemplo; baixa taxa de analfabetismo, elevada renda per capita, elevado nível alimentar, dominação econômica, controle da ciência e da tecnologia.

Por incrível que pareça, apesar de séculos e décadas passados, até o presente momento, comenta-se muito sobre o sistema de economia do planeta. Se por um lado (socialismo) foi confuso, o outro (capitalismo) pior ainda. Presume-se, amigo leitor, o que acontece e o que prevê o futuro com os emplacáveis energúmenos do bloco populista, em todas as esferas, em qualquer continente, especialmente na América do Sul, onde se utilizam das falácias e artimanhas que lhes são peculiares para dominar de maneira abusiva e antidemocrática, oportunizando a milhares de descamisados pequenos abonos, ou melhor, esmolas mesmo ao grande grupo proletariado que permanece à deriva e na mendicância da sociedade.

Um jeito escravizado e disfarçante que vai de arrastando no mundo contemporâneo hipoteticamente aos olhos da justiça a clava forte. O que mais indigna é que, tanto aqui como acolá, os que estão com mandato em vigor tentam promover manobras literalmente inconstitucionais (caso típico do famoso Zelaya, de Honduras) para se perpetuarem no poder e aumentar ainda mais suas benesses no círculo-familiar com cargos e erários. Por conta do malogro e preceito governamental, a multidão, que infelizmente depende do pecúlio mensal extraído dos incansáveis trabalhadores, sob o pretexto auxílio, vai continuar aplaudindo o maquiavelismo da dominante classe política. Qual será a próxima etapa desta instigante engrenagem dos manipuladores? Ah, está praticamente desenhado. Dependendo deles, nada mudará; dependendo do povo, tudo pode transformar-se. O futuro quem escolhe somos nós.