O poder da visão

“A menos que batalhemos por alguma causa, não nos deixaremos levar por qualquer causa”. Esta expressão resume bem a importância de ter uma visão pela qual valha a pena, você precisa ter a determinação de atingir objetivos, não importando os obstáculos que surjam pelo caminho.

Os líderes precisam ter uma visão definida, uma causa em que acredite, e que esta causa seja o motivo da sua existência, Martin Luther King Jr., um dos maiores líderes da história, expressou com muita propriedade a intensidade de uma visão: “Se um homem não descobriu alguma coisa pela qual esteja disposto a morrer, não está preparado para viver”.
O líder deve ser visionário, precisa saber para onde está indo. A visão do líder sugere senso de direção, clareza de propósito e responsabilidade com o futuro.

Ser visionário é saber enxergar os possíveis cenários, fazer as previsões corretas e antecipar os acontecimentos. Essa realidade será bem possível se o líder possuir não apenas experiências na vida, mas também inteligência.
Visão é a capacidade de ver o que os outros não podem ver. É a possibilidade de ver o potencial, o que as coisas podem vir a ser, mesmo não significando nada neste momento.

Seja uma visão pessoal, ou para os negócios, a visão é o que estimula nossa fé, não se pode ter uma visão sem acreditar, uma coisa depende da outra. O líder com esta competência, certamente, tem maiores condições de antecipar o futuro.
As pessoas desejam saber para onde está indo, confiam suas vidas nos líderes que possuem uma direção e uma capacidade de vislumbrar o futuro.

Ao escultor Gutzon Borglum coube o mérito de haver criado a magnífica estatua de Abraham Lincoln que se encontra no Lincoln Memorial, em Washington. Ele esculpiu toda figura de uma só imensa rocha, no seu ateliê. Conta-se que uma faxineira limpava o ateliê de Borglum todos os dias após o seu trabalho. Passados alguns meses, chegando finalmente o momento de inauguração da obra, o escultor chamou a fiel faxineira, como sua convidada pessoal, para a apresentação inaugural.

Descerrada a cortina de veludo, a sala foi tomada por atônitas exclamações de admiração. Era espantosa a beleza da estátua. Linhas harmoniosas, detalhes perfeitos da fisionomia de Lincoln, o queixo saliente, os contornos pronunciados da face, tudo expressando o toque de mestre do artista.

O anoitecer, veio encontrar, próximo ao escultor, a faxineira, que fitava boquiaberta a peça de arte que iria adornar gerações a fora.
“Então, o que você achou?”, Borglum lhe perguntou. Após uma breve pausa, a faxineira calmamente respondeu: “Eu tenho somente uma pergunta. Como o senhor sabia que o presidente Lincoln estava dentro desta rocha?”.