É preciso adaptar-se à era da informação

Neste século 21, as empresas precisam estar atentas às mudanças que ocorrem no mercado. Uma grande alteração que ocorreu e modificou o mercado mundial e globalizado de hoje foi a entrada da internet no ambiente das organizações e, consequentemente, no hábito dos consumidores. Em 1985, quando Bill Gates criou a primeira versão do Windows, aconteceu o que podemos chamar de revolução digital, fato que iria mudar para sempre a realidade das empresas e hábitos dos consumidores.

Passamos a conviver com o mundo virtual, um ambiente onde os consumidores realizam compras, reservam passagens áreas e fazem diversos negócios sem estarem presentes fisicamente, porém, todo o produto ou serviço deste comércio virtual é 100% real e concreto. Porém, há dificuldade em saber ao certo quem são os concorrentes, para as empresas há um concorrente que não é só o da sua rua ou cidade, mas que agora pode estar em qualquer lugar do planeta. O grande desafio é criar um espaço no mercado virtual.

Segundo Becker (2007), o número de consumidores que realizam compras pela internet no Brasil saltou de 700 mil em 2001 para 8,1 milhões em 2007 – um crescimento de mais de dez vezes nesta década. Isso significa que uma em cada cinco pessoas que navegam na internet no país é um consumidor eletrônico. O comércio virtual movimentou R$ 4,4 bilhões em 2006, alta de 700% em relação a 2001. Cada compra teve um valor médio de R$ 296. Os dados são da consultoria e-bit, especializada em comércio eletrônico.

O crescimento deste comércio ganhou grande impulso a partir da facilidade com que os computadores e a internet chegaram à casa dos consumidores. O Brasil já é o quarto maior mercado no ranking de vendas de computadores, atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e China, segundo a consultoria IDC. Até 2006 ocupávamos a oitava posição.
A relação comprador/fornecedor ficou mais estreita, de forma a agilizar e alcançar pessoas em qualquer país.

As empresas que não se moldarem a esta nova formatação correm o risco de desaparecer do mercado. Cria-se, então, a necessidade de capacitar e desenvolver pessoas que estejam habilitadas a interagir com o mundo virtual e isto acaba sendo visto como uma oportunidade para empresas, ONGs e o próprio governo, criarem parcerias para alcançar uma parcela da população que não possui acesso a informática e a tecnologia.