Como vai sua campanha? (Parte 9)

No decorrer destas publicações falamos de mapeamento eleitoral, por região, relação de lideranças, necessidades e anseios dos eleitores, capacidade de ouvir pessoas, do equilíbrio emocional diante dos ataques dos adversários… Hoje vamos tratar do seu programa, da sua opinião e da atenção para com as pessoas. Tudo isto deve fazer parte do seu programa de campanha.

Você, como candidato, deve considerar-se um verdadeiro piloto de helicóptero. Deve ser capaz, corajoso, pronto para atender aos chamados, não importa a hora. Deve sentir-se uma pessoa equilibrada e disponível que sabe sobrevoar sua região eleitoral, vendo de longe e de perto tudo o que está acontecendo.

Quando você monta um programa de campanha eleitoral, que para os candidatos a prefeito não deixa de ser um plano de governo inicial, procure analisar se ele atende a todas as regiões e a um número máximo de eleitores, tudo dentro das possibilidades, sem mentiras nem fantasias. Seja muito realista, porque os adversários competentes possuem know how suficiente para provar o contrário. E aí você vai quebrar a cara mais uma vez! Onde você estiver, fale daquilo que eles realmente precisam e faça-se conhecer. Não adianta chegar numa região eleitoral e falar de programa que contempla outra região. Certamente você vai ser vaiado e convidado a se retirar! Gaste o seu tempo falando apenas daquilo que o eleitor gostaria de ouvir, ou seja, dos seus anseios, das suas necessidades e do que você pode fazer por eles. Mas não invente. Seja sincero e convença-os de que o seu programa é o que de melhor foi criado até então. Nele está tudo o que eles precisam e tudo o que pode ser feito realmente. Não mude de ideias a todo instante. Persiga o seu intento, siga o seu programa.

Outra dica: chame as pessoas pelo nome. Se nos foi dado um nome, simples ou um tanto esquisito, certamente gostamos de ser chamados por ele. Alguns até gostam do apelido que tem, mais do que o próprio nome, desde que seja um apelido que eleva, enaltece, dá uma certa nobreza e status. Há apelidos que diminuem, humilham, trituram, machucam e não são bem-vindos… Então, todo cuidado é pouco! Saiba como chamar e tratar e se relacionar com as pessoas. Lembre-se de que um voto, um votinho apenas pode decidir uma eleição!

Chamar as pessoas pelo nome é valorização do ser humano, é mexer com a sua autoestima, é criar empatia, é sinal de respeito e, por fim, uma conquista!
Até mais!