A ruina do gênero humano

Na virada do século 20, as pessoas viviam com a ideia de que a humanidade estava melhorando, que a moralidade aumentaria e que a ciência e a tecnologia ajudariam a nos introduzir a uma utopia. A humanidade, acreditava-se, estava essencialmente no caminho da perfeição. Isto é, com o tipo certo de educação e treinamento moral, os seres humanos poderiam melhorar a si mesmo e a sociedade em que vivemos. Tudo isso deveria começar a ocorrer, em geral, quando entrássemos no brilhante novo mundo do século 20. Infelizmente, as coisas não ocorreram assim.

O século 20 foi um dos mais trágicos e violentos em toda a história, graças – e ironicamente em grande parte – aos avanços da ciência, que tornaram possível que as pessoas se matassem, e também a outros, em uma escala que os loucos mais depravados do passado jamais poderiam sonhar que um dia ocorreria. Onde está a raiz do problema, então? A raiz do problema foi quando o homem, a humanidade, perdeu e ainda continua perdendo Deus de vista. Alguém ainda pode duvidar disso?

Olhemos então para o presente século. Observemos o que ocorre ao nosso redor. Estamos aterrorizados com os últimos casos de violência que borrifa de sangue e medo toda a população do país. Vejam o caso do goleiro Bruno, do Flamengo. De ídolo de uma grande torcida – formada por crianças, jovens, adultos e idosos -, ele passou a ser marginalizado pelos holofotes da mesma imprensa que o aplaudia e o transformava em herói. Agora, neste estranho lance da vida, Bruno precisa ser defendido por outros craques, os advogados criminais. Ele é acusado de assassinar a jovem Eliza Samudio.

E o que dizer daquele que tinha que defender a justiça e ser um defensor público, e transgrediu a lei e a ética e matou a advogada Mércia Nakachina. E o jovem que recentemente entregou-se a polícia após confessar que matou a menina e que a pendurou em uma cerca.

Poderíamos montar, aqui neste espaço, um sórdido cardápio de crimes horrendos. Sem falar nos crimes ocorridos em outras áreas que se tem conhecimento. Concordam, então, quando digo que o caráter humano não tem mais valor moral do que a conta bancaria, a ambição, etc. Concordam quando afirmamos que a racionalidade está, aos poucos, transformando-se em irracional, levando o homem (sapiens) a matar o seu próprio irmão, o pai, a mãe, os filhos, etc.

Onde entra Deus neste contexto? O que pensa Deus sobre tudo isso? O que ele tem a dizer-nos? Estamos realmente nos distanciando de Deus? O que pensam advogados, juízes, promotores, padres, pastores sobre este tema? Amigos, Deus sempre teve e sempre terá razão sobre tudo. Nós é que somos – e sempre seremos – os filhos displicentes, uma espécie de modelo de filho pródigo.

Será que não está na hora da refletir-mos sobre a nossa condição moral de vida? Ou você acha que são somente as pessoas do lado de lá que cometem pecados ou que transgridem a lei moral de Deus e também a lei moral, civil e penal, dada por Deus, às autoridades competentes para que possam ser respeitadas e cumpridas por toda a sociedade. Para finalizar este artigo, meio opinião e meio sermão, vamos deixar que o próprio Deus, por meio de sua infinita sabedoria, dê a palavra final.

No livro de Gênesis (cap.6.6), encontramos o seguinte depoimento: “Arrependeu-se o senhor Deus de haver criado o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração”. Por quê? Gênesis (cap.6.5) responde: “E viu o senhor que a maldade do homem multiplicara-se sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”. Que diremos, pois?