O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, liderado pelo Dr. Carlo Passerotti, é pioneiro no Brasil na implementação do Rezum, uma técnica inovadora para o tratamento da hiperplasia benigna da próstata (HPB). O procedimento, que acaba de completar um ano no país, oferece uma alternativa segura e minimamente invasiva para os homens que sofrem dessa condição.
Rezum: alternativa menos invasiva e com menos efeitos colaterais
A HPB, que afeta 50% dos homens a partir dos 50 anos e mais de 90% acima dos 75 anos, tinha até recentemente tratamentos limitados, que incluíam cirurgias invasivas e medicamentos com efeitos colaterais significativos. O Rezum, que utiliza injeções de vapor de água para tratar a próstata aumentada, oferece uma nova esperança, com menor risco de efeitos colaterais como disfunção erétil e ejaculação retrógrada.
- Menor risco de impotência e incontinência: O risco é praticamente zero, comparado aos tratamentos tradicionais.
- Redução da ejaculação retrógrada: Apenas 10% dos pacientes enfrentam esse efeito, contra 90% nos tratamentos convencionais.
- Recuperação rápida: O procedimento dura cerca de cinco minutos e o paciente pode ir para casa no mesmo dia.
Como funciona o procedimento Rezum
O Rezum é realizado através de uma videolaparoscopia que introduz um pequeno endoscópio na uretra. Uma agulha fina injeta vapor na região da próstata, causando a morte controlada das células e o encolhimento do tecido que bloqueia a uretra. O efeito completo do tratamento é geralmente percebido em até três meses, com melhora inicial após duas semanas.
Resultados comprovados e aprovação médica
Um levantamento conduzido pelo Dr. Passerotti com pacientes brasileiros confirma a eficácia do Rezum. Com uma taxa de sucesso elevada e mínimas complicações, o procedimento é uma opção segura para aqueles que buscam melhorar a qualidade de vida sem os riscos associados aos métodos tradicionais.