O fim do Muro da Vergonha

Nunca uma ruína foi tão celebrada. Há 20 anos, a queda do muro de 155 quilômetros que dividia Berlim em oriental (socialista) e ocidental (capitalista), marcava o fim de um capítulo na história: era o término da Guerra Fria. Mas queda do Muro de Berlim, ou Muro da Vergonha, faz parte da história mundial recente. Um capítulo que ainda é, e será, escrito por nós.

“Com a queda do muro de Berlim, uma nova ordem econômica foi estabelecida e o processo de globalização foi acelerado. Hoje, porém, outros muros existem que são as barreiras comerciais, econômicas e tecnológicas”, ensina a professora de história Silvania Goulart Pereira Fernandes, da Escola Martinho Alves dos Santos, de Tubarão.

O muro, na verdade, foi erguido para separar velhas rivalidades políticas e ideológicas. “Ninguém pediu licença ou perguntou: ‘você quer ficar do lado capitalista ou socialista?’. As pessoas foram dormir em um dia e acordaram no outro com a Alemanha fisicamente dividida, porque ideologicamente a divisão, na verdade, já existia”, completa a professora.
Pior do que estes muros de concreto, são as barreiras sociais que todas as nações do mundo precisam enfrentar. O ódio pelo próximo, seja por sua cor ou sua religião, por exemplo, é, quem sabe, um dos maiores desafios a ser enfrentado por todos nós.

A humanidade dividida
Mesmo após a queda do Muro de Berlim, várias nações ainda vivem ideológica e fisicamente divididas. Há sete anos, a ‘Barreira da Separação’ de 680 quilômetros e oito metros de altura divide israelenses de palestinos, na Cisjordânia. Nos Estados Unidos, um muro de 3,2 mil quilômetros foi erguido na fronteira com o México para impedir a passagem de imigrantes latinos.

Na Arábia Saudita, um muro de 900 quilômetros na fronteira com o Iraque foi edificado para manter os vizinhos pobres longe. Também há muros para não deixar ninguém sair, como o que separa as duas Coreias. A barreira construída na década de 50 não permite que ninguém escape do regime comunista de Kim Jong-Il.

Olimpíada Escolar da ETCT começa hoje

Dez escolas da rede pública e privada reúnem-se hoje para um espetáculo esportivo: a Olimpíada Escolar ETCT/Positivo, de Tubarão. Serão disputadas as modalidades de handebol e futsal masculino e feminino. Os jogos ocorrerão no ginásio de esportes da ETCT.

Hoje, serão disputados as modalidades de handebol e futsal masculino, com 9 partidas, às 13h30min. Amanhã, a disputa inicia às 8 horas com o futsal masculino. No mesmo dia, às 13h30min, a competição continua a mesma modalidade. Em seguida, às 15h45min, entram em quadra os colégios que disputam o handebol feminino, em um total de seis partidas.

Sexta-feira, a competição com o futsal feminino começa às 8 horas e depois às 14h30min. Além da anfitriã ETCT/Positivo, entram em quadra o Colégio São José, Escola Aderbal Ramos da Silva, Colégio Adventista, Arno Hübbe, Colégio Sagrado Sacramento (Irmãs Baianas), Tereza Martins de Brito, Caic, Henrique Fontes e Mauá.