O cantor Gusttavo Lima, um dos mais populares do Brasil, teve seu nome incluído nos sistemas de alerta da Polícia Federal após uma ordem de prisão ser expedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. A ordem foi emitida na tarde de segunda-feira (23), horas depois que o artista deixou o país em um voo privado para Miami. Ele é investigado na operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro. A influenciadora Deolane Bezerra também está entre os detidos na mesma operação.
Gusttavo Lima deixou o Brasil na madrugada de segunda-feira, por volta da 1h16, com destino a Miami. A Polícia Civil de Pernambuco confirmou que a ordem de prisão foi enviada à Polícia Federal logo após o cantor embarcar. A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, fundamentou sua decisão, alegando que Lima estaria “conivente com foragidos”.
Na ordem de prisão, a juíza afirma que a conivência de Lima compromete a integridade do sistema judicial, citando uma viagem anterior do cantor à Grécia com pessoas investigadas na operação. A decisão também menciona que José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina, sócios de uma empresa de apostas, não estavam a bordo do avião que retornou ao Brasil, levantando suspeitas sobre suas intenções de evitar a Justiça.
Operação Integration e suas consequências
A operação Integration, que começou no dia 4 de setembro, já resultou em várias prisões, incluindo a de Deolane Bezerra. Além disso, uma aeronave que pertenceu a Gusttavo Lima foi apreendida durante as investigações.
Gusttavo Lima usou suas redes sociais para se defender, afirmando que não tinha qualquer relação com a aeronave apreendida e que ela havia sido vendida no ano passado.