O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou que o governo avalia o retorno do horário de verão como uma estratégia para amenizar a pressão sobre o sistema elétrico em um momento crítico de seca e consumo elevado de energia. Segundo o ministro, a medida poderia deslocar o horário de pico de consumo, que ocorre no início da noite, ajudando a reduzir o uso de termelétricas, que são mais caras e poluentes.
Decisão política
Apesar de estar sendo discutida no Ministério, a decisão sobre o retorno do horário de verão é encarada como uma escolha política. Silveira destacou que, embora o impacto no consumo de energia seja pequeno, a medida pode ajudar a gerenciar melhor o uso de fontes de energia intermitentes, como a solar e a eólica, durante o período crítico entre o final da tarde e o início da noite.
Histórico do horário de verão
O horário de verão foi suspenso em 2019, durante o governo Bolsonaro, sob a justificativa de que a mudança nos hábitos de consumo de energia e os avanços tecnológicos eliminaram os ganhos da medida. No entanto, com a crise hídrica e o alto consumo energético atual, a ideia de retomá-lo volta a ganhar força.