Início Política Milionários, ministros de temer têm ajuda para morar

Milionários, ministros de temer têm ajuda para morar

Ministros de Temer, mesmo milionários, recebem auxílio dos cofres públicos, além de seu salário, para morar e comer.

Um dos casos é o de Alexandre Baldy, titular das Cidades, que tem à sua disposição um apartamento funcional de mais de 200 m, apesar de ser dono de casa em um dos pontos mais valorizados de Brasília.

Em 2016, o ministro comprou um imóvel no Lago Sul de Brasília por R$ 7,6 milhões. O apartamento funcional disponibilizado a ele pela Câmara dos Deputados (ele está licenciado do mandato para ocupar o ministério) é usado, segundo a Folha, por assessores.

Outros nomes que figuram na lista de políticos mais ricos do país são Henrique Meirelles (Fazenda), Blairo Maggi, Eliseu Padilha e Helder Barbalho. Todos recebem auxílio-moradia e alimentação.

Os ministros afirmaram, em linhas gerais, que cumprem a legislação federal que trata do tema.

A assessoria de Alexandre Baldy disse que ele sempre fez uso do apartamento funcional quando era deputado e que agora, como titular das Cidades, “não vê mais a necessidade do imóvel”.

Afirma ainda que “é necessário elucidar que, enquanto morador do imóvel funcional, não houve ônus ao erário, mas sim o zelo e manutenção do patrimônio público”.

Meirelles afirmou, via assessoria, que não tem imóveis em seu nome no Distrito Federal e que deixou de receber voluntariamente, por decisão pessoal, o auxílio-moradia em novembro.

Nos 18 meses em que recebeu o benefício, disse tê-lo usado para pagar uma parte do aluguel da casa onde mora, no Lago Sul de Brasília.

Blairo Maggi disse que não tem residência em Brasília e que, por isso, usa o apartamento funcional do Senado, “conforme a legislação”.

Helder Barbalho declarou que tem imóvel no Estado e usa o auxílio-moradia porque não tem casa em Brasília, seu local de trabalho. Padilha e Kassab disseram que cumprem a legislação que trata dos auxílios.

Nenhum dos ministros citados respondeu quando foram perguntados pela reportagem se julgam justa a manutenção dos benefícios.

Sair da versão mobile