Os milhares de focos de incêndios voltam a ameaçar a rica biodiversidade do Pantanal brasileiro. Brigadistas, bombeiros, militares e voluntários se mobilizam para combater as chamas, enquanto biólogos e veterinários trabalham para minimizar o sofrimento dos animais. O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e o Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap) estão na linha de frente dessas ações.
FOTO Joédson Alves / Agência Brasil Notisul Digital
Fogo estressante para a biodiversidade
O biólogo Wener Hugo Arruda Moreno, do IHP, alerta para os efeitos devastadores dos incêndios recorrentes no Pantanal, que colocam em risco a fauna e flora locais.
Dificuldade em prever a resistência da biodiversidade
Incêndios intensos e repetitivos em mesmas áreas
Perda irremediável de espécies ameaçadas
Monitoramento e resgate de animais
O Gretap foi criado em 2021 para monitorar, avaliar e resgatar animais afetados por desastres ambientais. Recentemente, o grupo participou de resgates no Rio Grande do Sul, após enchentes.
Monitoramento de áreas afetadas pelo fogo
Resgate e assistência a animais em perigo
Experiência em desastres ambientais recentes
Impacto dos incêndios no Pantanal
Estudo publicado em 2021 estimou que os incêndios no Pantanal em 2020 mataram diretamente cerca de 17 milhões de animais vertebrados, incluindo serpentes, roedores, aves, primatas, jacarés e tamanduás.
Incêndios mataram 17 milhões de vertebrados em 2020
Maior mortalidade entre pequenas serpentes e roedores
Aves, primatas e outros animais também afetados
Situação atual e desafios no combate ao fogo
O primeiro semestre deste ano registrou o maior número de focos de incêndio no Pantanal dos últimos 26 anos. A média de área queimada em junho foi a maior desde 2012.
Número recorde de focos de incêndio em 2023
Junho registrou maior média de área queimada desde 2012
Brigadistas enfrentam desafios com a vegetação seca