O papa Francisco, de 88 anos, passou por uma situação delicada durante sua hospitalização no Hospital Gemelli, em Roma. Segundo o chefe da equipe médica, Sergio Alfieri, os profissionais chegaram a cogitar interromper o tratamento devido ao sofrimento do pontífice. No entanto, optaram por seguir com todas as terapias possíveis. O papa teve alta no último domingo (23), mas seguirá em repouso.
Noite mais difícil: crise respiratória e risco de morte
A pior noite da internação foi em 28 de fevereiro, quando Francisco enfrentou uma grave crise respiratória com vômitos. O médico relatou que houve um momento crítico no qual o pontífice correu risco de morte súbita.
O papa inalou parte do alimento durante a refeição, piorando sua condição;
A equipe médica agiu rapidamente para evitar complicações nos pulmões;
O susto foi grande, e até as pessoas próximas ao pontífice se emocionaram.
Confiança na equipe médica e decisão difícil
Francisco delegou as decisões médicas ao seu assistente pessoal, Massimiliano Strappetti, que insistiu para que a equipe não desistisse. Segundo Alfieri, essa escolha foi crucial para a recuperação do pontífice.
Recuperação e aparições públicas limitadas
Após 38 dias de internação por pneumonia bilateral, o papa retornou à Casa de Santa Marta, onde mora. Ele segue em reabilitação respiratória e terá dois meses de repouso.
Não presidirá a audiência geral semanal desta quarta-feira (26);
O texto de sua catequese será divulgado por escrito;
Provavelmente não participará da oração do Angelus no próximo domingo (30).
Francisco apareceu publicamente no domingo (23) pela primeira vez desde a internação. Com a voz debilitada, ele saudou os fiéis da sacada do hospital, demonstrando fragilidade, mas mantendo sua força espiritual.
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