O câncer colorretal é o segundo mais comum no Brasil, com cerca de 45 mil novos casos anuais, segundo o INCA. A campanha Março Azul reforça a necessidade do diagnóstico precoce, destacando os fatores de risco e os sintomas que exigem atenção.
Diagnóstico precoce aumenta as chances de cura
A médica coloproctologista Dra. Rayssa Prá Buss alerta que, apesar de a idade ser um fator de risco, o câncer colorretal pode atingir também pacientes mais jovens. Ela destaca que a colonoscopia a partir dos 45 anos – ou antes, em caso de histórico familiar – é essencial, pois quando diagnosticado precocemente, as chances de cura ultrapassam 90%.
Sinais de alerta para o câncer colorretal
Os sintomas iniciais da doença são silenciosos, mas alguns sinais podem indicar a necessidade de avaliação médica:
- Presença de sangue nas fezes
- Alterações intestinais (diarreia ou constipação)
- Fezes muito finas
- Dor ou desconforto abdominal
Dra. Rayssa ressalta que o surgimento desses sintomas pode indicar um estágio mais avançado da doença, tornando a consulta com um coloproctologista ainda mais urgente.
Fatores de risco e como reduzir as chances da doença
Além da idade e do histórico familiar, outros fatores aumentam a predisposição ao câncer colorretal, como obesidade, sedentarismo e dieta rica em carnes vermelhas e ultraprocessados. Condições como retocolite ulcerativa e doença de Crohn também podem favorecer o desenvolvimento do tumor.
Para prevenir a doença, a médica recomenda:
- Praticar atividades físicas regularmente
- Manter uma alimentação rica em fibras
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool
- Controlar o peso corporal
Tratamento e abordagem médica
O tratamento do câncer colorretal envolve cirurgia oncológica e pode incluir quimioterapia e radioterapia, dependendo da evolução da doença e das condições do paciente. A avaliação médica é fundamental para definir a melhor abordagem para cada caso.