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MAPA & ARQUÉTIPOS: Não vai ser fácil, mas será melhor do que foi

“Tempo rei, oh tempo rei, oh tempo rei, transformais as velhas formas do viver”, Gilbeto Gil

Nunca estivemos tão perto de fundir a cuca, como agora na passagem desse ano. Por quê? A nossa percepção da realidade está falindo/colapsando. O que pensávamos que éramos e a dura realidade do que nos transformamos.

Responder aos desígnios da alma que agora, sob a influência de Urano, quer a sua liberdade. No céu astrológico dessa virada, Saturno e Júpiter iniciam seu ciclo de 20 anos.

A quinta e sexta órbita planetária se tangenciam e estreitam seus laços, nos colocando frente a um novo dilema: O ano novo que começa com uma pandemia, que não se sabe quando termina. Esse trânsito astrológico tem uma chave, um enigma que ainda não conseguimos decifrar.

A quinta órbita a partir do sol, pertence a Júpiter, representa em nossa psique, o avanço do conhecimento, a consciência, nosso senso de justiça, a lógica da existência.

Na sexta órbita, a de Saturno, estão as possibilidades latentes de que seja tudo diferente do que foi até aqui. No encontro dessas duas órbitas está o poder de alteração do tempo na forma como o percebemos.

Como tudo isso, acontece numa quadratura com Urano, já está dada a largada para a maior transformação que essa raça já viveu em toda a sua história. Sair da condição de mero exemplar biológico, um espécime e passar a integrar responsavelmente, uma espécie.

A diferença é que um existe e não sabe pra que e o outro tem um porque de existir, ser uma garantia viva, um avalista da vida. Para testar nosso zelo e apreço por tudo isso, temos uma pandemia.

Estamos com uma responsabilidade maior na relação de uns com os outros, como em uma “pegadinha” do destino, em que minha segurança depende do quanto eu cuido da segurança do outro, onde a minha capacidade de respeitar isso é a minha maior garantia.

Uma espécie, o fundamento de uma civilização. Ah, mas nós já somos civilizados. Não, não estamos mais. Num passado remoto, talvez até tenhamos sido, mas hoje, justamente, nossa inteligência e ciência de baixa tecnologia, estão muito mais comprometidos com matar e destruir, do que garantir a vida.

E isto é fato, principalmente em nosso país atualmente. Este talvez possa ser o primeiro passo dessa longa jornada, mas que pode efetivamente tornar-se um FELIZ 2021.

 

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