Magistrados do Mato Grosso terão que devolver “vale-peru” de R$ 8 mil

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A presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, determinou a devolução do auxílio-alimentação de R$ 8 mil pago a juízes, desembargadores e servidores em dezembro. A decisão foi tomada após repercussão nacional e questionamentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a legalidade do pagamento, conhecido como “vale-peru”.

Entenda o que aconteceu

  • Auxílio-alimentação excepcional de R$ 8 mil concedido a magistrados e servidores em dezembro.
  • Aprovado em 18 de dezembro, com devolução prevista até 3 de janeiro.
  • Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
  • Juízes, desembargadores e servidores do Judiciário mato-grossense.
  • A devolução será feita diretamente ao TJMT; para servidores, pode haver parcelamento.
  • Após polêmica nacional e intimação do CNJ, a presidente do TJMT determinou a restituição dos valores.

A polêmica do “vale-peru”

O pagamento de R$ 8 mil, aprovado poucos dias antes do Natal, gerou repercussão negativa em nível nacional. Chamado de “vale-peru”, o benefício foi criticado pelo impacto financeiro, estimado em R$ 50 milhões, considerando mais de 4,8 mil magistrados e servidores do Judiciário em Mato Grosso.

– O bônus foi aprovado em 18 de dezembro pela desembargadora Clarice Claudino.

– Os altos salários do Judiciário, que variam de R$ 133 mil a R$ 135 mil para alguns magistrados, amplificaram as críticas.

Devolução definida com prazo e condições

A devolução do valor foi organizada em diferentes condições para magistrados e servidores:

– Juízes e desembargadores devem devolver o montante em parcela única até 3 de janeiro.

– Para servidores, o TJMT propôs ao CNJ devoluções parceladas, com desconto em folha.

Medidas administrativas em andamento

O Tribunal de Justiça já enviou orientações detalhadas por e-mail aos envolvidos para garantir o cumprimento da decisão. Além disso, afirmou estar adotando as medidas administrativas necessárias para atender às determinações do CNJ.