O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou suas críticas à rede social chinesa TikTok, classificando-a como “imoral” e acusando seus proprietários de promoverem uma guerra civil no país. Maduro fez essas declarações durante uma reunião com chefes das instituições governamentais na segunda-feira (12), destacando que a plataforma também apoia o fascismo na América Latina e no mundo.
Críticas anteriores a outras redes sociais
Recentemente, Maduro já havia criticado e tomado medidas contra outras redes sociais. Ele pediu à população que desinstalasse o WhatsApp e migrasse para serviços de mensagens russos e chineses. Além disso, ordenou o bloqueio temporário da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), após trocas de ofensas com Elon Musk.
Oposição promete posse de novo presidente
Em meio às críticas às redes sociais, a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, anunciou que Edmundo González assumirá como novo presidente do país em 10 de janeiro. Machado reafirmou a vitória da oposição nas eleições de 28 de julho, contestando os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) alinhado a Maduro.
Negociações e repressão
Enquanto a oposição pressiona Maduro, negociações sobre uma possível anistia para o presidente venezuelano foram reportadas pelo “The Wall Street Journal”. Entretanto, a porta-voz da Casa Branca negou a existência de uma oferta formal. Maduro, por sua vez, intensificou a repressão aos protestos e chamou seus opositores de fascistas e golpistas.