Estreia com orgulho!

Foto: Divulgação/Notisul
Foto: Divulgação/Notisul

Leitores do Jornal Notisul, é com muita alegria que passarei a escrever semanalmente para o Jornal, num espaço chamado “Leis & Ladainhas”. Além de escrever, também serão produzidos alguns vídeos nas mídias eletrônicas do Jornal, sempre com assuntos atuais e divertidos e que de alguma maneira estejam conectados com o Direito e, o que não estiver, será pura Ladainha.

O convite para manter este espaço partiu de uma pessoa muito gentil do Jornal Notisul que não posso revelar o nome! Mas, tenho uma pista: existe uma música com o nome dela que foi sensação neste Carnaval! Infelizmente o Cantor acabou falecendo num acidente aéreo também este ano.

Aceitei o convite do Notisul para escrever todas as semanas e, espero contribuir de alguma forma com uma leitura simples, objetiva, divertida e atual. Não há nada mais chato que papo de advogado e, o desafio será exatamente este: tratar de assuntos importantes, porém, de uma maneira gostosa.

Lembro exatamente do dia em que a forma de escrever passou a ser tratada por mim com mais cuidado: num trabalho em equipe do colégio, eu fiquei responsável por elaborar a conclusão e comecei assim: “Trabalhando em cima de (…).”. Após terminar, solicitei a opinião da minha mãe, formada em Letras. Recordo do primeiro golpe de caderno que levei, sucedidos por algumas frases de reprovação! A partir deste dia minha vida se transformou, e me preocupo demais com as palavras.

Não quero que vocês entendam que fui vítima de maus tratos familiar, longe disso! A educação dos meus pais foi fundamental para formar o Homem que sou! O curioso é que hoje em dia vivemos num mundo totalmente diferente, e os pais muitas vezes não sabem como educar os próprios filhos, têm receios. Na época em que fui vitimado por cadernos voadores, não havia a tal “Lei da palmada”, que proíbe o castigo físico como forma de correção, disciplina, educação.

Em contrapartida, parece-me que hoje os filhos exercem um poder monstruoso sobre os pais, mas não podemos esquecer que a própria legislação determina que compete aos pais, quanto aos filhos, “exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição”.