O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), sancionou a lei que garante fisioterapia de reabilitação para mulheres mastectomizadas na rede pública de saúde. O projeto, de autoria do deputado estadual Mário Motta (PSD), altera a Lei nº 17.928/2020, que institui a Política de Proteção aos Direitos da Pessoa com Câncer no estado, assegurando o tratamento especializado para pacientes que passaram pela retirada da mama.
Fisioterapia é essencial para recuperação
A fisioterapia no pós-operatório da mastectomia é fundamental para a reabilitação da paciente, evitando limitações de movimentos nos braços e encurtamento da musculatura. Segundo o deputado Mário Motta, a nova legislação representa uma vitória para as mulheres catarinenses.
- A mastectomia é um procedimento invasivo e afeta a autoestima feminina.
- O pós-operatório pode causar dificuldades motoras e dor crônica.
- O acesso garantido à fisioterapia acelera a recuperação e melhora a qualidade de vida.
Atendimento prioritário para pacientes oncológicas
A nova lei também assegura prioridade no atendimento às pacientes oncológicas, garantindo que a reabilitação seja iniciada o mais rápido possível após a cirurgia. “A fisioterapia evita complicações e possibilita a recuperação da função do membro afetado. É essencial garantir esse acompanhamento e resguardar a qualidade de vida dessas mulheres”, destacou Mário Motta.
Impacto da lei na saúde pública
Com a sanção do projeto, o sistema público de saúde de Santa Catarina precisará se adequar para ofertar o tratamento fisioterapêutico em toda a rede. A implementação será monitorada para garantir que as pacientes tenham acesso ao serviço de forma rápida e eficaz.