Justiça mantém ex-prefeito de Pescaria Brava em prisão preventiva

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A decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), divulgada nesta quinta-feira (28), determinou que o ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn da Silva de Souza, continue em prisão preventiva. O pedido de habeas corpus foi negado pela desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer, que considerou não haver fatos novos para modificar a decisão judicial anterior.

A defesa do político argumentou que a prisão foi reativada sem a apresentação de elementos contemporâneos que justificassem a medida. Eles ressaltaram que a liberdade provisória havia sido concedida anteriormente e questionaram a ausência de mudanças nos fatos. Apesar disso, a magistrada destacou que os requisitos legais para a manutenção da prisão preventiva permanecem válidos e que a decisão está alinhada à jurisprudência.

Defesa contesta prisão preventiva

Os advogados Nilton João de Macedo Machado e Pierre Augusto Fernandes Vanderlinde argumentaram contra a manutenção da prisão, salientando que a reativação da detenção ocorreu quase um ano após a concessão de liberdade provisória, sem a apresentação de fatos novos ou concretos para justificar a medida, destacando ainda que a mera ausência de alteração nos fatos não seria suficiente para sustentar a prisão.Mesmo com esses argumentos, a desembargadora afirmou que as circunstâncias originais que fundamentaram a prisão preventiva continuam válidas.

Decisão ressalta gravidade do caso

A magistrada reforçou que a concessão de habeas corpus em caráter liminar é excepcional e exige evidências claras de ilegalidade, o que não foi comprovado neste caso. Ela também destacou que a reavaliação das bases da prisão preventiva deve ser feita pelo colegiado do tribunal, e não por decisão individual.

Deyvisonn da Silva de Souza segue preso enquanto responde às acusações de crimes graves. A defesa ainda pode recorrer da decisão perante a câmara criminal do TJSC.