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Justiça mantém decisão para transferência de presos em Araranguá

Divulgação Governo de SC Notisul Digital
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou liminar ao Estado, mantendo a decisão que impõe ao Presídio Regional de Araranguá a transferência de 50% dos detentos acima do limite da unidade. O presídio, com capacidade para 200 apenados, sofre com superlotação e problemas estruturais há anos.

Determinação para transferência imediata de presos

O juízo da 2ª Vara Criminal de Araranguá determinou ao Departamento de Administração Prisional (DEAP) a transferência de pelo menos 50% dos detentos, equivalendo a 16 presos que aguardam recambiamento pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Sul.

  • Prazo de 48 horas para transferência.
  • Decisão tomada em 17 de junho.
  • Presos aguardando recambiamento há mais de 30 dias.

Superlotação e precariedade na infraestrutura

A decisão foi motivada pela superlotação da unidade, que frequentemente excede o limite de capacidade, comprometendo a infraestrutura do presídio.

  • Unidade abriga mais presos que o permitido.
  • Comprometimento da infraestrutura precária.
  • Problemas de superlotação e insalubridade.

Histórico de controvérsias e interdições

O Presídio Regional de Araranguá, com mais de 30 anos, já foi interditado em 2014 e teve sua capacidade ajustada diversas vezes, atualmente podendo abrigar 360 internos.

  • Interdição em 2014 devido a condições inadequadas.
  • Ajustes de capacidade em 2016 e 2017.
  • Limite atual de 360 internos.

Atraso na construção de nova unidade prisional

A construção de uma nova unidade prisional, planejada há mais de 10 anos, ainda não foi concretizada, apesar de investimentos superiores a R$ 1 milhão.

  • Procedimentos licitatórios realizados.
  • Investimentos em terrenos, terraplanagem e licenças.
  • Justiça determinou novo processo licitatório até 30/12/2023.

Fiscalização dos gastos públicos

O Ministério Público de Contas foi incluído para fiscalizar os gastos públicos, garantindo a aplicação adequada dos recursos destinados à construção do novo complexo prisional.

  • Inclusão do Ministério Público de Contas.
  • Relatório minucioso sobre os valores destinados.
  • Fiscalização da aplicação dos recursos.
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