João Rodrigues confirma pré-candidatura ao governo de SC em 2026

FOTO Alex Michels Divulgação Notisul

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), anunciou neste sábado (25), em um encontro político em Itapema, sua pré-candidatura ao governo de Santa Catarina para as eleições do ano que vem. Durante o evento, que reuniu cerca de 100 lideranças do PSD, Rodrigues afirmou que não concorrerá ao Senado e garantiu que focará na disputa pelo Executivo estadual, posicionando-se como adversário direto de Jorginho Mello (PL), atual governador. A movimentação pode gerar um racha na direita catarinense.

Encontro em Itapema fortalece base de apoio

O evento contou com a presença de importantes nomes do PSD, como o deputado estadual Julio Garcia, apontado como favorito à presidência da Alesc, e o ex-prefeito de Criciúma Clésio Salvaro. Também participaram o ex-prefeito de Tubarão, Jairo Cascaes, o atual vice-prefeito Denis Matiola, e Beto Kuerten, ex-prefeito de Braço do Norte e possível pré-candidato a deputado estadual. Presença notada, inclusive, da única deputada federal catarinense eleita pelo PSDB, Geovannia de Sá. Durante o encontro, Rodrigues recebeu aplausos ao reafirmar seu foco na disputa pelo governo estadual.

  • Participantes de peso: Lideranças como Julio Garcia e Clésio Salvaro reforçam o grupo político de Rodrigues.
  • Data simbólica: O lançamento oficial da pré-candidatura está marcado para 22 de março, aniversário do prefeito, em Chapecó.

Divisão na direita catarinense

A entrada de João Rodrigues na disputa vai dividir o apoio dentro da direita catarinense. Ao optar pela candidatura ao governo em vez de uma vaga no Senado, Rodrigues desafia diretamente o atual governador Jorginho Mello, acirrando o embate político. “Não será uma disputa entre direita e esquerda. Será capacidade contra capacidade, gestão contra gestão”, declarou Rodrigues, reforçando que sua candidatura representa um enfrentamento ao sistema que, segundo ele, o perseguiu no passado.

Apoio de Chapecó e recado ao sistema

Rodrigues destacou que sua decisão de concorrer ao governo tem respaldo dos eleitores de Chapecó, que, segundo ele, já o incentivaram durante a campanha de reeleição para prefeito. Além disso, criticou o que chamou de perseguição política: “Fui vítima do sistema, mas quando miraram em mim, erraram o alvo. Acertaram uma muralha.” A escolha de Chapecó como palco para o lançamento da pré-candidatura reforça sua base política na região e sua trajetória de destaque no Oeste catarinense.