São Paulo (SP)
A Polícia Civil de São Paulo informou ontem que 99% da investigação que apura a morte da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, foram esclarecidos. Os policiais já têm como descobrir se alguma pessoa estranha entrou no edifício London na noite de 29 de março, quando a garota foi jogada do 6º andar do prédio onde mora o seu pai, Alexandre Nardoni, e sua madastra, Anna Carolina Jatobá.
A polícia tenta refazer o horário da chegada da família no prédio a partir das imagens da câmera do prédio vizinho. Hoje, também será investigado se um sobrado em construção que fica nos fundos do edifício de onde Isabella foi jogada pode ter sido invadido.
Um funcionário que dorme no local de trabalho há sete meses disse que quando chegou ao sobrado – no dia 30 de março à tarde – percebeu que o portão havia sido arrombado.
No muro que divide o terreno do sobrado e do prédio, há uma cerca elétrica. A polícia também começará a analisar a lista de telefonemas do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A quebra de sigilo telefônico foi autorizada pela justiça. Saber com quem o casal falou antes e depois da morte de Isabella é uma parte importante para desvendar o mistério, conforme os policiais.
Polícia Civil diz ter ouvido
testemunha-chave do caso
Policiais afirmaram ontem que ouviram o depoimento de uma testemunha-chave para a investigação da morte da menina Isabella Oliveira Nardoni, ocorrida no último dia 29 de março, em São Paulo. Essa testemunha seria um conhecido de Cristiane Nardoni, 20, tia de Isabella, que estava com ela na noite em que a menina foi morta, em um bar.
Conforme os policiais, a testemunha deu detalhes do telefonema que Cristiane recebeu antes de deixar, apressada, o bar. A irmã de Alexandre Nardoni confirmou, anteriormente, em entrevistas, que recebeu uma ligação no bar e que não conseguia entender direito o que acontecia, mas que já sabia que tinha ocorrido algo grave com a sua sobrinha.