Principais fatores da deflação
A deflação de agosto foi impulsionada por uma queda significativa nos preços dos alimentos e despesas com habitação. O grupo de alimentos apresentou uma deflação de 0,44%, enquanto habitação teve uma redução de 0,51%.
- Alimentos: A deflação foi influenciada por itens como batata inglesa (-19,04%), tomate (-16,89%) e cebola (-16,85%), que tiveram grandes quedas de preços.
- Habitação: A redução de preços na energia elétrica (-2,77%) também contribuiu para a deflação no setor de habitação.
Comparação com meses anteriores
Em comparação com os meses anteriores, a deflação de agosto é notável. O IPCA havia registrado inflação de 0,38% em julho de 2024 e 0,23% em agosto de 2023. Com o resultado de agosto, o IPCA acumula uma taxa de 2,85% no ano e 4,24% nos últimos 12 meses. Esses números estão abaixo do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%.
Grupos com variação de preços
Apesar da deflação geral, alguns grupos de despesas apresentaram inflação em agosto. Seis categorias tiveram aumentos nos preços:
- Artigos de residência: +0,74%
- Vestuário: +0,39%
- Saúde e cuidados pessoais: +0,25%
- Despesas pessoais: +0,25%
- Educação: +0,73%
- Comunicação: +0,10%
Os transportes não apresentaram variação de preços no mês.
Fonte: Agência Brasil