Manter a qualidade de vida é necessário para a progressão financeira

Por que normalmente as pessoas tem dificuldades de lidar com finanças? Lidar com finanças não consiste em cortar gastos, mas em gastar melhor. Para isso é necessário a manutenção do equilíbrio financeiro.

Vemos com muita frequência pessoas endividadas por comprarem itens de consumo, na maioria das vezes desnecessários, buscando com isso atender uma espécie de carência. A satisfação é momentânea, as consequências não. A aflição aumenta ao verificar as dividas acumulando. 

Mas há também pessoas que tem horror a dívidas, o que é algo bastante positivo, obviamente. O problema é quando o temor de se ver sem dinheiro é tão grande a ponto de fazer a pessoa abdicar do usufruto de seu trabalho. Você trabalhou, tem sua reserva composta e poupa consistentemente pensando no seu futuro… Vá passear, você merece (esse merece, o endividado merece um puxão de orelha).

É necessário também mencionar: em situação de endividamento ou de orçamento engessado e sem reservas nos obriga ao tratamento de choque de reduzir drasticamente os gastos e de aumentar nossa renda com trabalhos extras. Porém, cortar em absoluto gastos ligados a qualidade de vida, ao invés de otimizá-los, provoca o ‘efeito sanfona’ do orçamento doméstico, que é quando enxugasse tanto o orçamento a ponto de nos privarmos de tudo que é prazeroso e o efeito inevitável é: extravasar na primeira ‘gordurinha do orçamento’, desequilibrando novamente e repetindo o ciclo.

Otimizar e reduzir a verba para qualidade de vida em momentos complicados. Usar a criatividade e o tempo em substituição aos recursos financeiros que, nessa situação ficam escassos, mas não se privam por completo da qualidade, pois ela é necessária. É a qualidade de vida, que nos faz acordar cedo todos dias, termos jornada dupla ou tripla, refletirmos sobre nossos gastos, nos dedicarmos a melhorar nossas aptidões a fim de rentabilizarmos mais.

O problema está quando o indivíduo não consegue discernir o que é qualidade de vida e o que é gasto por conveniência. Dessa forma, mantém mensalidades de serviços de lazer, que não são mais acessados, mantém o hábito de um encontro com a turma com a qual não se identifica mais, gasta excessivamente com cuidados pessoais que tornaram-se um vício.

A motivação é o combustível de nosso planejamento e nossa progressão financeira. Destinar parte da verba para lazer ou outros gastos motivacionais e não só permitido como necessário para a eficácia de uma vida financeira progressiva. Descobrir o que nos motiva e a forma como podemos acessar essa motivação é a peça chave.

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