Horário de verão só volta em 2024 se for imprescindível, diz ministro

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O possível retorno do horário de verão está sendo discutido devido a uma projeção de economia significativa. De acordo com um estudo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a adoção da medida em 2024 poderia resultar em uma economia de R$ 400 milhões. A economia se deve ao melhor aproveitamento de fontes de energia renovável, como solar e eólica, além da redução da demanda máxima em até 2,9%.

Decisão final depende de previsão de chuvas

A adoção do horário de verão em 2024 dependerá diretamente das condições climáticas. Alexandre Silveira ressaltou que a medida só será necessária se as chuvas forem insuficientes para recompor os reservatórios e manter o equilíbrio do sistema elétrico. O período chuvoso é determinante para evitar o acionamento das termelétricas, que são mais caras e poluentes.

“Se as chuvas forem suficientes, poderemos evitar a necessidade do horário de verão”, afirmou o ministro.

Volta do horário de verão após quatro anos

O horário de verão, suspenso em 2019 pelo então presidente Jair Bolsonaro, está voltando à pauta principalmente como uma alternativa para aproveitar a geração de energia solar e eólica. Essas fontes são intermitentes, e a mudança nos horários de consumo pode otimizar seu uso, diminuindo a necessidade de termelétricas.