Governo lança novo plano aeroviário para Santa Catarina

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul Digital

O governador Jorginho Mello apresentou nesta segunda-feira (4) o Plano Aeroviário de Santa Catarina (PAESC), em cerimônia na sede da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). Com previsão de investimento de R$ 254 milhões até 2044, o projeto visa modernizar e ampliar a infraestrutura da Rede Estadual de Aeroportos, incentivando a aviação comercial, regional e o turismo. O documento foi desenvolvido pelo Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da UFSC e será atualizado a cada cinco anos para atender as demandas do setor.

O Plano de Ação Estadual para o Setor de Aviação Civil (PAESC) estabelece uma estrutura detalhada de melhorias para o setor até 2044, com foco na modernização da Rede Estadual de Aeroportos. O plano projeta um investimento de R$ 254 milhões em infraestrutura, visando o desenvolvimento de rotas aéreas regionais e a ampliação do turismo e do comércio.

O PAESC engloba 19 aeroportos públicos classificados de acordo com suas funções e possibilidades de expansão:

  • Aeroportos regionais: Caçador e Correia Pinto;
  • Aeroportos regionais de pequeno porte: Joaçaba e São Miguel do Oeste;
  • Aeroporto complementar: Dionísio Cerqueira;
  • Aeroporto turístico: São Joaquim;
  • Aeroportos locais: Blumenau, Concórdia, Curitibanos, Forquilhinha, entre outros.

Os aeroportos privatizados, como os de Chapecó, Florianópolis, Joinville e Navegantes, ficam fora do plano, pois seguem planos próprios de desenvolvimento.

PAESC visa fortalecer economia e infraestrutura local

O governador Jorginho Mello destacou a importância do PAESC para o fortalecimento econômico de Santa Catarina, considerando-o um marco para consolidar o desenvolvimento do setor aeroviário. O plano busca atrair novos voos regionais e expandir a aviação comercial, além de estimular o turismo e gerar empregos em áreas estratégicas. Para orientar decisões no setor, o projeto também prevê parcerias com empresas e universidades, criando uma base colaborativa para o crescimento sustentável do setor.

O investimento inicial para o estudo foi de R$ 1,6 milhão, promovendo uma visão estruturada de infraestrutura, socioeconomia e potencial logístico das regiões abrangidas.