Vigilância Sanitária: Institutos de beleza são orientados

Wagner da Silva
Braço do Norte

A Vigilância Sanitária de Braço do Norte intensificou o trabalho de fiscalização e orientação sobre o funcionamento de institutos de belezas e similares. Questões relacionadas à saúde dos clientes e dos profissionais que atuam nestes estabelecimentos também são abordadas. Mais de 30 salões de beleza foram visitados e outros, ainda sem o alvará sanitário, serão vistoriados nos próximos dias.

O objetivo do trabalho de fiscalização é primeiro orientar para depois tomar medidas mais rígidas, como notificar, por exemplo. “O funcionamento seguro e o uso de boas práticas de higiene, além do alvará, garante um maior número de clientes”, conscientiza a diretora da Vigilância Sanitária do município, Ivia Althoff.
As principais orientações são voltadas ao uso de produtos registrados na Anvisa, materiais descartáveis, limpeza, desinfecção e esterilização do material, além da carteira de saúde. “O trabalho envolve doenças facilmente transmissíveis, como a hepatite”, alerta Ivia.

Ela também acrescenta que são cobrados cursos na área, tanto do profissional como de seus auxiliares. “Todos devem conhecer as boas práticas utilizadas no seu cotidiano”, enfatiza a diretora. As informações sobre os estabelecimentos são registradas em um banco de dados e podem ser acessadas em todo o estado.

Cabeleireiro aprova a
atuação da Vigilância

A visita da Vigilância Sanitária é aprovada e elogiada pelo cabeleireiro Tarcisio Bittencourt, de Braço do Norte. Ele atua na profissão há 20 anos. Para Tarcisio, as ações do órgão municipal valorizam o estabelecimento. “O uso de equipamentos esterilizados e as medidas de higiene são percebidos pelos clientes. Isso traz segurança para o consumidor e o profissional”, avalia o cabeleireiro.

Tarcisio afirma que ainda não se acostumou com o uso do jaleco, e acredita que outras medidas devam ser tomadas, como o uso da mascara cirúrgica. “Qualquer bactéria é eliminada com a esterilização, mas é bom tomar outros cuidados. São regras simples e faço porque acredito nos métodos observados pela fiscalização”, confere.