Veja a triste realidade das aves que são torturadas para fazer fantasias de Carnaval

No Carnaval, os desfiles das escolas de samba atraem turistas do mundo inteiro para o Brasil. Mas, com tanta festa, poucos se perguntam com o que as fantasias são confeccionadas.

Segundo informações da Agência de Notícias dos Direitos dos Animais (ANDA), escolas de samba não abrem mão de adereços utilizando material de origem animal. As fantasias das alas mais comuns são feitas de penas e plumas artificiais, mas as fantasias das madrinhas e rainhas da bateria, mais luxuosas, são feitas com penas de faisão e avestruz.

Os animais sofrem para fornecer tais adereços, por exemplo, o avestruz é mantido em confinamento, e anualmente suas penas são arrancadas durante seus 40 anos possíveis de vida. Alguns responsáveis por essas fantasias dizem que as penas caem naturalmente e são recolhidas durante o ano, mas segundo o ANDA não é exatamente isso que acontece.

Ainda segundo a agência, as penas são arrancadas através de um método conhecido como “zíper”: as aves são levantadas, as pernas são amarradas e as penas arrancadas a seco.Esse procedimento causa dor, sofrimento e pode até infecções, pois deixa as aves desprotegidas do sol.

O processo de arrancar as penas das aves começa quando elas estão com apenas 10 semanas de idade e se repete com intervalos de 4 a 6 semanas até a completa exaustão, quando morrem ou são encaminhadas para a indústria alimentícia. Entre os maiores produtores dessas penas estão a Polônia, China, e Hungria, sendo que 80% das penugens são provenientes da China.