Urnas eletrônicas: Assinatura digital evita fraudes

Brasília (DF)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, iniciou ontem o processo de assinatura digital e de lacre dos sistemas que serão utilizados nas eleições de outubro. Após os últimos testes, que seguem até sexta-feira, os programas serão assinados digitalmente pelo presidente do TSE e representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de partidos políticos.

Ayres Britto disse estar convicto de que os sistemas são seguros e invioláveis. “É a mais avançada tecnologia eletrônica a serviço da verdade do jogo eleitoral”, resumiu o presidente do TSE.
“Antes, um candidato ia para o processo eleitoral afirmando que poderia ganhar e não levar por que seria fraudado. Agora não, a pessoa já vai para a urna com a convicção de todo um aparato tecnológico a serviço da velocidade (da apuração), da segurança, transparência, da visibilidade, tudo checado. Estou convicto da segurança do sistema”, afirmou Britto.

De acordo com o diretor de informática do TSE, Guiseppe Janino, um conjunto de sistemas de segurança atuando conjuntamente dá a garantia de que não há possibilidade de fraude no processo de votação.
“São vários mecanismos que são implementados e encadeados visando a segurança e transparência do processo. A assinatura digital é um dispositivo de extrema importância porque ele garante a autenticidade”, afirma Janino.