Tubarão
Metade dos tabagistas, provavelmente, falecerá devido a doenças causadas pelo cigarro. Patologias como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (ou “derrame”), câncer e problemas respiratórios, costumam acometer os fumantes.
“A insistência de tantas pessoas em seguir fumando, não deve ser interpretada como simples opção. A nicotina causa dependência e, por isso, o tabagismo tira a liberdade de escolha do indivíduo”, destaca o psiquiatra Luiz Eduardo Wanrowsky Fissmer, da clínica Pró-Vida, de Tubarão.
Ele explica ainda que, ao parar de fumar, o indivíduo experimenta uma série de sinais corpóreos e sensações desagradáveis, o que dificulta a tarefa de manter-se longe do cigarro.
“Hoje, existem tratamentos que diminuem e/ou alteram a forma como o indivíduo experimenta estas sensações. Com isso, fica mais tolerável e, portanto, possível parar de fumar”, ressalta o psiquiatra.
Entre as alternativas terapêuticas pode-se citar o uso de gomas de mascar com nicotina por um tempo programado, remédios e psicoterapia. Mudanças comportamentais, como atividade física regular e uma alimentação saudável, são também essenciais nesse processo”, indica Luiz Eduardo.