Tubaronense com metástase precisa de medicamento de mais de R$ 22 mil

Tubarão

Entre os direitos fundamentais inseridos na Constituição Federal de 1988, o direito à vida é o principal direito garantido a todas as pessoas, sem nenhuma distinção. Este por sua vez, o mais importante, já que sem ele os demais ficariam sem fundamento. No entanto, segundo a tubaronense Rosangela Gomes de Carvalho Alves, a Danda Rô, de 39 anos, este direito fundamental tem sido negado a ela.

Há pouco mais de três anos, a tubaronense luta contra o câncer, passou por diversas cirurgias e há setes meses foi diagnosticada com metástase e aguarda por uma medicação que está no valor de aproximadamente R$ 22 mil. “Descobri a metástase em maio. O convênio de saúde que tenho negou o pedido alegando não estar no rol. Entrei com uma ação contra o Estado, mas também foi negado. O Kisqali poderá me proporcionar 3 anos de sobrevida. Estou recorrendo, porém preciso do remédio até que saia a decisão. R$ 22 mil é o custo para um mês”, expõe.

Apreensiva, Danda Rô diz que tem se apegado em Deus, na família e com amigos enquanto aguarda pela medicação. “Quando temos o diagnóstico de câncer acreditamos que vamos viver. Buscamos viver bem e sem metástase. Sentir dores, ter engordado e a minha aparência é o que menos importava.  Eu não estou conseguindo poder viver um ‘pouquinho’ mais. Negaram a medicação e despacharam como improcedente é lamentável”, assegura.

Danda Rô é considerada uma mulher de luta, guerreira e vencedora. Em agosto de 2016, descobriu que estava com câncer. Logo iniciou o tratamento e em 2017 retirou as duas mamas, também retirou o ovário e ainda, teve herpes zoster. Com 14 anos, as suas mãos começaram a atrofiar e antes sua postura apresentava anormalidade. Com pouco mais de 20 anos descobriu que possuiu uma doença chamada ‘Distonia  Cervical Idiopática’, uma enfermidade do sistema nervoso que causa o movimento involuntário (espasmos) de algumas partes do corpo, provocando movimentos e posições não comuns. Por dez anos, passou por tratamentos em Florianópolis.

E hoje, Danda Rô, que é fundadora e voluntário do Grupo de Voluntários Colaboradores do Bem, busca o apoio e colaboração daqueles que podem ajudar para que a sua luta para viver possa continuar. Para contribuir com Danda Rô, basta doar qualquer valor no site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/sobrevida. O medicamento custa R$ 22 mil, mas até o momento foram doados R$ 550,00.