Tubarão: família pede doação de sangue e plaquetas para adolescente com leucemia linfoblástica

A família do jovem Kauan Alves Américo, de 15 anos, faz campanha pedindo doação de sangue dos tipos A+, A-, o+ e O-. Ele vem lutando contra uma leucemia linfoblástica aguda B há seis meses. A doença tem se mostrado extremamente agressiva.

O código para a doação de sangue que beneficiará o garoto é 2129727. O adolescente mora com os familiares no bairro São Martinho, em Tubarão e realiza transfusões de sangue e de plaquetas semanalmente. As vezes, os procedimentos ocorrem mais de uma vez por semana.

De acordo com a irmã de Kauan, Karine Alves Américo, na semana passada, o jovem precisou passar pelo procedimento em duas oportunidades. “Ele faz quimioterapia e as plaquetas baixaram muito na última semana. Foi necessário que voltássemos mais de uma vez no Hospital São José, em Criciúma, para a realização do procedimento. Por falta de sangue nos estoques do Hemosc, foi necessário que aguardássemos um longo tempo até que as bolsas de sangue chegassem de Florianópolis”, conta.

O tempo de espera em Criciúma ocorreu das 14h às 3h. A expectativa é que o tratamento ocorra por 2 anos. “Em um primeiro momento ele não precisará de transplante de medula óssea, porém estamos realizando a campanha para quem puder ser um doador e desta forma, ajudar outras pessoas. Já agradecemos aqueles que puderam contribuir e que irão nos ajudar com as doações de sangue”, enfatiza Karine.

Em períodos de dezembro a março e no mês de julho, as doações de sangue e plaquetas sofrem quedas. O Hemocentro Regional de Criciúma  (Hemosc) – que atende a região realiza inúmeras campanhas solicitando que as pessoas que estão aptas a realizar a ação compareçam em uma das unidades para a captação.

Para doar, o candidato tem que ter entre 16 e 69 anos de idade – menores de 18 anos precisam do consentimento formal dos responsáveis. O voluntário deve pesar mais que 50 kg e apresentar-se munido de documento oficial com foto. Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarréia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente.

O procedimento para doação de sangue é simples, rápido e totalmente seguro. Não há riscos para o doador, porque nenhum material usado na coleta do sangue é reutilizado, o que elimina qualquer possibilidade de contaminação. Cada voluntário pode doar sangue até quatro vezes ao ano, no caso de homens, e três vezes caso se trate de uma mulher, com intervalos mínimos de, respectivamente, dois e três meses.

Pessoas que contraíram covid-19 podem doar sangue, se respeitarem um período mínimo após a melhora completa de sintomas. Para que estejam habilitadas a doar, é necessário que aguardem 30 dias depois que todos os indicativos da doença tenham desaparecido.