Tubarão: dados referente às ações de prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes são cobrados na Câmara

Neste dia 18 de maio, municípios de todo o Brasil discutem iniciativas e ações que visam combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Instituída pela Lei Federal 9.900/00, a data tem como objetivo mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

“Precisamos agir não somente em datas – importantíssimas – como essa, mas diariamente. Nossas crianças e adolescentes merecem respeito. Crimes bárbaros, cruéis e covardes não acontecem somente durante o Maio Laranja, mas todos os dias”, enfatiza a vereadora tubaronense Luciane Tokarski (Republicanos), que apresentou dois requerimentos sobre o tema na sessão legislativa desta segunda-feira (16).

No primeiro requerimento a parlamentar solicitou todos os dados referentes à violência sexual contra crianças e adolescentes. Essas informações, segundo o pedido formal, devem ser divididas entre o período anterior e posterior a pandemia de Covid-19.

Já na segunda solicitação, Tokarski pediu que fosse repassada à Câmara de Vereadores informações detalhadas dos projetos e/ou ações que estejam sendo desempenhadas no que diz respeito à violência sexual contra menores, sejam elas de prevenção, acolhimento e tratamento físico e psicológico.

“Esses pedidos vão de encontro ao projeto de criação do Atlas de Violência contra a Mulher, Crianças e Adolescentes, apresentado por mim, em março deste ano. Inclusive, estamos aguardando o texto seguir para votação, visto que já passou pelas comissões competentes e está tudo certo. Precisamos ter o conhecimento desses números, preservando, claro, a identidade de cada um, para que novas ações sejam idealizadas. Essa é uma ação que deve envolver não somente os poderes públicos, mas a sociedade em geral. Vamos continuar lutando e cobrando ações para prevenir, cuidar e auxiliar nossos jovens”, desabafa a vereadora.

Ambos os documentos foram endereçados aos responsáveis pelas fundações de Desenvolvimento Social, Saúde e Educação, sendo eles André Fretta May, Daisson Trevisol e Maurício da Silva, respectivamente.

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