Trânsito de Tubarão: Motoqueiros: os ‘donos’ da rua

Zahyra Mattar
Tubarão

Não é fácil ser motociclista. Nem sempre eles são respeitados pelos veículos maiores. Também não é fácil para os motoristas conviverem com os motoqueiros. Nem sempre eles respeitam as leis da trânsito. Esta falta de consenso de ambas as partes causa um confusão perigosa no trânsito. Quando o pedestre é incluído nesta discussão, aí ninguém se entende. A verdade é que todos têm razão e estão equivocados, cada qual dentro de seus próprios conceitos de certo ou errado.
A motocicleta, nos últimos anos, tornou-se o veículo de preferência de muitos cidadãos. É barato, econômico e tem uma vantagem: cabe em qualquer espaço. Esta última característica, porém, também é usada para desrespeitar várias regras de trânsito.

Em uma rua como a Tubalcain Faraco (da ponte Dilney Chaves Cabral) ou a Coronel Collaço (da Catedral), ambas no centro, existem duas pistas para os veículos. No entanto, bastam cinco minutos de observação para se constatar que os motoqueiros encarregam-se de fazer a terceira.
O correto, no entanto, é que os motociclistas parem atrás dos carros, não ao lado, não à frente. Crianças não devem ser transportadas no meio do piloto e do caroneiro. Na verdade, crianças que não alcançam os pés no apoio, não devem circular como caroneiras em motocicletas.

A falta de fiscalização mais rigorosa, no entanto, faz com que cenas tão perigosas quanto esta sejam flagradas. Pilotos e caroneiros não devem carregar botijão de gás, engradados de refrigerantes, sacolas de supermercados ou qualquer outro pacote enquanto estiverem de motocicleta. O veículo serve para transporte de pessoas, não objetos. Nada de se omitir.