Tipo é o mais comum

O atendente da farmácia Super Popular, Renan Fernandes da Silva, afirma que as pessoas estão mais conscientes quanto ao uso do protetor solar - uma das principais armas para prevenir o câncer de pele. A venda do produto é grande na farmácia
O atendente da farmácia Super Popular, Renan Fernandes da Silva, afirma que as pessoas estão mais conscientes quanto ao uso do protetor solar - uma das principais armas para prevenir o câncer de pele. A venda do produto é grande na farmácia

Angelica Brunatto
Tubarão

 
O câncer de pele corresponde a 25% de todos o tipos que atingem a população brasileira. A incidência é tão alta, que a estimativa do Instituto Brasileiro do Câncer (Inca) para este ano, é que surjam pelo menos 150 mil novos casos do tipo menos grave (não-melanoma). Ainda conforme o órgão, a doença deverá acometer mais mulheres, com a projeção de 71,5 mil novas ocorrências, do que homens (previsão de 62 mil registros este ano).
 
Já para o tipo melanona (o mais grave), a estimativa do Inca é que este ano surjam pouco mais de seis mil novos casos: metade em homens e a outra parte em mulheres. Em 2009, cerca de 1,4 mil pessoas morreram devido a doença. Neste ano, nenhum óbito foi registrado.
 
Apesar da incidência ser alta, especialmente entre a população branca, o câncer de pele é o tipo mais fácil de detectar e as chances de cura grandes. “Alguns pacientes fazem químio ou radioterapia apenas. O tratamento dependerá da extensão da doença no corpo”, explica a oncologista do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Tubarão, Caroline Quaresma.
 
Um dos principais sintomas do câncer de pele é a existência feridas que geralmente demoram um longo tempo para curar. “Às vezes elas começam a sangrar”, completa a médica.
 
Em casos de suspeitas, o ideal é procurar um dermatologista ou um oncologista para avaliar a situação. “São feitos alguns exames simples para detectar a doença. Quanto antes descoberta, maior é a chance de cura”, destaca Caroline. 
 
Prevenção
A doença é diagnosticada principalmente nas pessoas de grupo de risco: pessoas adultas com mais de 40 anos. É raro ocorrer em crianças e indivíduos de peles mais escuras. “Mas também há o fator genético”, atenta a oncologista do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Tubarão, Caroline Quaresma. Por isso, o ideal é tomar alguns cuidados para evitar este tipo de câncer: 
• Evitar exposição ao sol, principalmente nos horários em que a incidência de raios ultravioletas é mais maior, entre as 10 e 16 horas.
• Quando sair, usar sempre o protetor solar e chapéus. 
• Fazer exames uma vez ao ano para detectar lesões pré-malignas.