Thiago Duarte desiste de candidatura à prefeitura de Laguna

Vereador pelo MDB em Laguna, Thiago Duarte, até esta terça-feira (29) buscava uma vaga no poder Executivo municipal. Para o pleito eleitoral de novembro, ele que é advogado, era candidato a vice-prefeito pela chapa encabeçada por Mauro Candemil (MDB) atual gestor do município, que busca à reeleição.

Um dos nomes envolvidos na Operação Seival 2, o legislador, detido desde a última quinta-feira (24), resolveu nesta terça-feira renunciar à sua candidatura ao cargo na majoritária e assim, não deverá concorrer a nenhum cargo público municipal.

A informação foi confirmada pelo advogado do parlamentar, Antônio Luiz dos Reis. “O Thiago será ouvido nesta quarta-feira, pela autoridade policial e esclarecerá todos os fatos que for de interesse da investigação. A defesa tem convicção de sua total inocência, o que será devidamente provado no tempo oportuno”, pontua.

Thiago está em seu segundo mandato como vereador na Cidade Juliana. Ele foi eleito pela primeira vez em 2012 e reeleito em 2016. Cleosmar Fernandes e Valdomiro Barbosa, também detidos na operação seguem mantidos como candidatos a vereador pelo MDB em novembro. O secretário municipal de Obras, Renato de Oliveira também está detido. Para o lugar de Duarte na chapa com Candemil, o MDB apresentou Marcos Aurélio Barzan. Ele tem experiência em administração e participação eleitoral.

A Operação Seival II investiga crimes como: corrupção ativa/passiva, organização criminosa, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e peculato. A ação envolve agentes políticos dos Poderes Executivo e também do Legislativo, servidores públicos e empresários. A ação ocorre também em Tubarão, Imbituba, Capivari de Baixo, Imaruí, Florianópolis, Navegantes, Itajaí e Criciúma. As ordens foram expedidas pela Comarca de Laguna e pelo Tribunal de Justiça.

Os profissionais de segurança pública investigam dezenas de contratos firmados pela prefeitura de Laguna com empresários que prestam serviço no município há alguns anos. Há indícios de superfaturamento e não execução das obras e serviços licitados. Há também indicativos de fraudes na licitação do Iprev em 2016.

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