Stand Up paddle: tubaronense é campeão na categoria 12’6

#Pracegover Foto: na imagem há um homem em cima de uma prancha, um remo e o mar
#Pracegover Foto: na imagem há um homem em cima de uma prancha, um remo e o mar

Uma prancha de surfe, um remo e um equilíbrio gigantesco para ficar em pé sobre ela e fazê-la se mover. Essa basicamente é a essência do stand up paddle, um esporte que tem alcançado cada vez mais adeptos na região, no Estado e no Brasil. O tubaronense, Alex Foiser Eufrásio, de 34 anos, se destaca na modalidade e recentemente foi campeão na categoria 12′ 6 na etapa catarinense de Suprace. O evento ocorreu na Praia da Pinheira, em Palhoça.

A competição reuniu atletas de vários Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, por exemplo. A Suprace é uma prova de corrida a distância. Alex participa de vários campeonatos e também fornece treinos preparatórios para as modalidades com prancha (sup wave, sup race, kite surf, skate) e canoagem (canoa havaiana e canoa canadense). “Entre os treinos que forneço e pratico, incluo o Rio Tubarão. Geralmente, saio pela Fucap e concluo até Laguna, seja pela ponte Anita, Ribanceira ou Mar Grosso”, destaca.

Segundo ele, o Rio Tubarão ficou um bom tempo sem o devido destaque que merecia, tanto com os cuidados, quanto com o turismo. Mesmo com a implantação das rampas de acesso, a prática desportiva é escassa. “No rio, mesmo com toda a poluição, é possível ver uma fauna e flora incrível – com flores bem coloridas, peixes, tartarugas. Sei disso, pois lá é onde pratico minhas remadas”, observa.

Alex expõe que já participou de vários campeonatos dentro do Estado e que os esportistas (pessoas que treinam em rios, lagoas e complexos) nem conhecem o rio, mesmo ele tendo 120 quilômetros de extensão e passando por várias cidades. “Gostaria que as pessoas se conscientizassem. Isso não só me ajudaria. Ajudaria a cidade, a região, a natureza. O principal lixo que vejo no percurso é o descartado por pessoas: bituca de cigarro, copos e garrafas descartáveis, brinquedos, fraldas”, lamenta.

Ele destaca que fica entristecido ao ver um rio tão importante e tão rico não ser explorado da maneira correta. “Acredito em um projeto social com crianças e adolescentes inseridas num esporte a remo. O rio tem um potencial tão grande que em torno de 2010, tinha o projeto Navegar, que infelizmente foi desativado e os barcos estão parados na sede náutica virando sucata pelo desuso. O meu maior sonho é dar continuidade à história do Rio Tubarão. E gostaria que essa remada  não fosse solo”, finaliza.

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