Sorocaba: livros com ‘conteúdos sexuais’ são encontrados estocados

#Pracegover Foto: na imagem há um livro aberto
#Pracegover Foto: na imagem há um livro aberto

O prefeito Rodrigo Manga esteve, na manhã deste sábado (16), na Arena Multiuso, em Sorocaba, para acompanhar a investigação no local da compra dos mais de 1 milhão de livros paradidáticos realizada pela antiga administração municipal. O chefe do Poder Executivo esteve acompanhado do vereador Vinicius Aith.

Os exemplares tinham sido armazenados na Arena pela antiga gestão e começaram a ser transportados pela Prefeitura, na sexta-feira (15), com destino a um próprio municipal da Secretaria da Educação (Sedu).

Manga lamentou, por meio de uma live, que o exagerado gasto de recursos públicos com esses livros poderia ser muito melhor aproveitado em outros investimentos na educação. “Com esse valor, de mais de R$ 29 milhões, gastos sem critério com os exemplares, nós poderíamos reformar, fazer manutenção e construir novas creches, sanando a fila de vagas das crianças por muitos anos”, declarou.

Em uma ação conjunta, a Corregedoria Geral do Município (CGM), em parceria com as secretarias da Educação (Sedu) e de Relações Institucionais e Metropolitanas (Serim), acompanha de perto o caso e investiga as possíveis implicações legais na aquisição desse material, executado pela ex-prefeita Jaqueline Coutinho e pela Secretaria da Educação da gestão passada, às pressas, no mês de dezembro de 2020. Uma das linhas investigadas aponta que isso teria sido feito na tentativa de se atingir os 25% constitucionais de gastos anuais que deveriam ter sido feitos na área da Educação em Sorocaba, em 2020.
Livro com conteúdo sexual

Um dos livros – que nem chegaram a ser desembalados pela administração anterior – apresenta conteúdo sexual e ideológico, como é o caso do exemplar intitulado “No meu corpo mando eu”, que aborda linguagem sexual.

Rodrigo Manga disse, ainda, que a Prefeitura, por meio de uma comissão, realizará um crivo feito pela Sedu para analisar quais livros serão aproveitados na entrega dos estudantes.

A respeito da compra, a Corregedoria alega que houve claros indícios de desrespeito ao princípio de eficiência, além de desperdício de recursos públicos e a ausência de um devido planejamento pedagógico.

“A investigação deverá apurar as responsabilidades, podendo apontar para a prática de improbidade administrativa e de conduta funcional pelos agentes públicos que, na época, atuavam na gestão municipal”, salientou o corregedor Geral do Município, Carlos Rocco Junior.

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Fonte: Sorocabanices