Sofás são descartados no rua em Tubarão

Tubarão

Sofás, televisores, alimentos estragados e uma quantidade enorme de entulhos. Estes são apenas alguns dos materiais despejados pela população nas ruas e avenidas de Tubarão. Uma das vias mais movimentadas do Centro, a Lauro Müller, pôde ser considerada nesta segunda-feira (24) a “rua dos sofás”, conforme os moradores.

Quem possui lojas e que reside próximo ao local onde foram descartados os móveis, na madrugada desta segunda-feira, reclama do descaso. “Nossa cidade infelizmente tem sido desrespeitada. Não adianta cobrarmos das autoridades e não fazermos a nossa parte. Na semana passada, um sofá estava em uma rua no bairro Passagem, e um cidadão estava deitado nele. Foi uma situação triste”, lamenta a empresária e presidente da Associação dos Comerciantes da rua Lauro Müller, Eliane Fernandes.

Servidores da prefeitura recolheram um dos dois sofás e o outro foi levado por populares para doação. A prefeitura acionou a Polícia Militar e obteve algumas imagens que podem ajudar a identificar os infratores. “Se forem identificados, serão notificados e, certamente, vamos tomar as medidas judiciais cabíveis”, adianta o secretário de Urbanismo, Mobilidade e Planejamento, Nilton de Campos, pasta responsável pela fiscalização.

Aquele que descarta de forma incorreta   esse tipo de lixo é responsável pelo aumento do custo do serviço público. Este dinheiro, por exemplo, deixa de ser investido em setores fundamentais como saúde, educação e infraestrutura.

A falta de educação ambiental gera diversos problemas urbanos, desde a obstrução dos canais de esgoto das ruas, causando alagamento em dias de chuva, até poluição ambiental quando o lixo é jogado a céu aberto.

Além disso, tem ainda o efeito paisagístico que mostra desleixo quando montes de entulhos se acumulam nas ruas e calçadas e também quando os cidadãos descartam nas ruas, terrenos baldios e beiras de estradas coisas que não querem mais. Jogados na rua e em terrenos, eles ficam sujeitos ao clima, acumulam água da chuva, transformando-se em verdadeiros criadouros de mosquitos da dengue e também podem provocar enchentes.