Sobe para 15 o número de focos de dengue em Imbituba

#PraCegoVer Na foto, o mosquito Aedes aegypti
Infestada pelos Aedes aegypti, Imbituba agora tem 15 focos de dengue. Na Amurel, São Ludgero também confirmou oito novos criadouros neste março - Foto: DiveSC | Divulgação

A vigilância em Saúde de Imbituba confirmou a ocorrência de novos focos do mosquitos Aedes aegypti no município. Agora há 15 pontos de proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A cidade é uma das consideradas infestadas pelo mosquito. Desde o ano passado, as campanhas de prevenção foram ampliadas. Mas com os números crescentes, a Prefeitura precisará pensar em novas estratégias para evitar que o problema não avance de nível e a cidade seja considerada com epidemia, como já ocorre em quatro cidades no Oeste do Estado: Seara, Belmonte, Romelândia e Itá. Até o momento, foram detectados focos nos bairros:

  • Nova Brasília (03)
  • Porto da Vila (02)
  • Centro (02)
  • Itapirubá (01)
  • Sagrada Família (05)
  • Vila Nova (02)

Além de Imbituba, outras três cidades do Sul catarinense são consideradas infestadas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde: Araranguá, Sombrio e Passo de Torres. Na última semana, São Ludgero, na Amurel, confirmou a ocorrência de oito novos focos do mosquito Aedes aegypti. Em Orleans, na Amrec, um caso da doença foi notificado neste março. No dia 28 de janeiro, a primeira morte por dengue ocorreu no Estado: um homem de 40 anos, de Criciúma. Em 2021, Santa Catarina confirmou sete mortes por dengue nos municípios de Joinville (05), Camboriú (01) e Florianópolis (01). As autoridades em saúde alertam desde janeiro que existe a possibilidade de que o Estado viva um período de epidemia ou surto da doença. Atualmente, existem 5.714 focos do mosquito em 160 municípios catarinenses. São 119 municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti e mais de 500 casos de dengue nestes três primeiros meses de 2022.

A melhor estratégia continua sendo a eliminação de locais que possam acumular água. Períodos chuvosos atrelados ao calor, exatamente as condições climáticas de agora no Estado, são favoráveis à proliferação do mosquito. “Manter os cuidados básicos, ou seja, eliminar os locais que possam acumular água ainda é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Descartar corretamente o lixo, manter piscinas e calhas limpas, não acumular entulho, são atitudes que precisam virar rotina. Não esquecer também os objetos maiores, como as caixas d’água, que precisam ser tampadas”, relembra Ivânia Folster, gerente de zoonoses da Dive.

Informações: Prefeitura de Imbituba
Texto: Zahyra Mattar | Notisul

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